tag:blogger.com,1999:blog-25188731490607833562024-03-19T13:02:25.761+00:00Movimento Escola PúblicaSomos um movimento de professores e cidadãos que se juntam para defender e reinventar a escola pública, porque queremos combater a reprodução das desigualdades sociais e criar uma cultura inovadora, democrática e de participação, tendo como primeiro compromisso o sucesso e a emancipação dos alunos.Unknownnoreply@blogger.comBlogger1938125tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-63784578903430937022012-07-24T23:11:00.001+01:002012-07-24T23:11:45.052+01:00Carta aberta dos professores da Escola Secundária Camilo Castelo Branco<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Carta Aberta</span></i></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"> ao Primeiro
Ministro do Governo de Portugal</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">ao Ministro da
Educação e Ciência</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As escolas e os
professores dos ensinos básico e secundário têm sido alvo de um “despejar”
constante de legislação e de um continuado processo de alteração das regras.
Este ano, o Ministério da Educação fez chegar às escolas, muito tardiamente, o
que só por si gerou grande perturbação, um conjunto de normativos que
estabelecem novas regras para o próximo ano lectivo e que irão prejudicar
gravemente a vida das escolas, dos professores e, principalmente, dos alunos.
Além da consolidação e do alargamento desmesurado de “mega- agrupamentos”, o
governo mandou para as escolas todo um conjunto de novas regras que assentam,
como já é costume, em equívocos, em pressupostos errados. Assim:</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou reduzir a
carga horária de disciplinas estruturantes, contrariando o parecer do Conselho
Nacional de Educação e ignorando a participação dos professores na revisão
curricular, como se estes não constituíssem uma peça fundamental na
implementação de qualquer alteração na estrutura dos curricula;</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou aumentar o
número de alunos por turma no pressuposto de que este factor é indiferente para
o desempenho dos professores e para a aprendizagem dos alunos. (Haverá alguém
que acredite nisto?);</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou aumentar a
carga horária de todos os professores em dois tempos lectivos, no pressuposto
de que os professores trabalham pouco, ignorando que a maioria está sujeita a
cargas de trabalho que são já causadoras de grande desgaste físico e
psicológico;</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou diminuir o
crédito horário para o exercício do cargo de diretor de turma, no pressuposto
de que não é importante e complexo, e ignorando-o como um dos cargos
fundamentais para o acompanhamento e sucesso dos alunos e da escola e um
elemento-chave de ligação com a família;</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou continuar o
processo abusivo de designar como não lectivas actividades efectivamente
lectivas;</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- mandou interromper o
percurso dos alunos dos cursos EFA, iniciados no presente ano lectivo, no
pressuposto de que quem se inscreve num curso e frequenta parte dele não tem o
direito de o concluir.</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Partindo destes
equívocos, o governo consegue esta irracionalidade:</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- exclui professores
em todas as escolas, empurrando milhares para a situação de desemprego imediato
ou a curto prazo, incluindo milhares de professores dos quadros de escola
(efectivos), muitos com mais de trinta anos de serviço e cinquenta de idade;</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">- sobrecarrega, para
além do limite do que é humanamente possível, os professores que ficam na
escola, pondo em causa todo o processo de ensino e de aprendizagem.</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">É óbvio que esta
situação, que se repete na generalidade das escolas, de Norte a Sul, terá
custos elevadíssimos para os professores, para os alunos e, consequentemente,
para o país. Com urgência, de modo a assegurar alguma normalidade no início do
próximo ano lectivo, o governo tem de revogar a legislação que criou esta
situação completamente absurda, injusta e iníqua, nomeadamente: o despacho nº
5106-A/2012 de 12 de Abril, o despacho normativo nº 13-A/2012 de 5 de Junho e o
Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho.</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Caso a tutela não
devolva a dignidade às escolas, os docentes signatários, reunidos na Escola
Secundária/3 Camilo Castelo Branco de Vila Real, em 16 de Julho de 2012,
entendem que não estão reunidas as condições para iniciar o próximo ano
lectivo, pelo que estão dispostos a recorrer às formas de luta que acharem mais
adequadas.</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 18.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #29303b; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Vila Real, 16 de Julho
de 2012</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-91652825578542061162012-06-10T15:02:00.000+01:002012-06-10T15:09:14.438+01:00Professores voltam à rua!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcT-IW4XFYt_r3uol3Pe2WJP2dezuW0NUs_GPfqlOH_TUQxJajEXOqlXPenMtcEkWDxyGLD-VCWLYa5m9ITa77Vi1V5pcVTevXxe0O0JpwQ4OCute34kfsWxmJFCqgd_3C79bamRzC0M/s1600/PROTESTO_14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcT-IW4XFYt_r3uol3Pe2WJP2dezuW0NUs_GPfqlOH_TUQxJajEXOqlXPenMtcEkWDxyGLD-VCWLYa5m9ITa77Vi1V5pcVTevXxe0O0JpwQ4OCute34kfsWxmJFCqgd_3C79bamRzC0M/s320/PROTESTO_14.jpg" width="228" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;">
O <a href="http://www.facebook.com/pages/Protesto-dos-professores-contratados-e-desempregados/268351343184641">Protesto de Professores Contratados e Desempregados</a>
convoca todos os professores para uma ação no dia 14 de Junho, pelas 18h no
Largo Camões, Lisboa.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;">
Haverá microfone aberto e animação de rua.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: left;">
Vem discutir a defesa dos professores contratados e
desempregados e a resistência à degradação da vida nas escolas!<br />
<br />
<a href="http://www.facebook.com/events/347189665351850/">Link para o evento no facebook</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-51275021078218695212012-04-12T22:00:00.001+01:002012-04-12T22:02:08.809+01:00Tudo ao contrário<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O Governo aumentou o número de alunos por turma (<a href="http://www.publico.pt/sociedade/turmas-vao-ser-maiores-ja-no-proximo-ano-1541861">ver notícia</a>). Já o tinha feito no 1º ciclo e agora estende a todo ensino. Do 5º ao 12º ano o número de alunos por turma passa do máximo de 28 para o máximo de 30 e do mínimo de 24 para o mínimo de 26. Esta medida representa um retrocesso irresponsável no combate ao insucesso escolar. Pensar que ainda esta semana a OCDE veio dizer que o ensino em Portugal peca por não estar suficientemente centrado no aluno. Já durante a anterior legislatura o MEP, em conjunto com outras pessoas e movimentos ligados ao ensino, <a href="http://www.peticaopublica.com/?pi=aluturma">havia proposto</a> uma redução do número de alunos por turma. Fizeram tudo ao contrário.</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-90979280992064618682012-04-11T03:01:00.000+01:002012-04-11T03:01:43.588+01:00O Crato e os chumbos<div class="MsoNormal">Já todos ouvimos: a escola portuguesa estaria “centrada nos alunos” desprezando os conhecimentos, seria laxista e o rigor começaria com o desdobrar dos exames e com a multiplicação dos merecidos chumbos, estaria fundada na perene influência de um tal de Rousseau que parece ter dito que a criança tem sempre razão, estaria por isso sob o jugo pedagógico de uns teóricos esquerdistas, experimentalistas e tresloucados, que imporiam um discurso, o eduquês, e umas práticas educativas radicais.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Nuno Crato foi um dos principais rostos da ofensiva ideológica que divulgou estas ideias. O seu discurso teve tanto sucesso que chefia agora o Ministério que achava que era necessário implodir.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Lá chegado, fez o mesmo que todos os seus antecessores: uma “reforma” cirúrgica que corta parte das reformas anteriores sem nunca ter havido uma avaliação séria do afã reformista e mantendo os problemas essenciais do sistema educativo. A pouca diferença que fez traduz-se na multiplicação de exames que deverá magicamente melhorar a qualidade das aprendizagens e na redução do carácter prático do ensino tecnológico e da componente experimental das ciências.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">No fim de contas, verificou-se que o matemático se mostrou apenas um gestor pragmático dos cortes impostos pela troika. Não chumbaria esse Crato guru da crítica ao eduquês o actual Crato ministro da Educação já que tudo permanece fundamentalmente igual?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Acontece que o que já todos ouvimos nunca bateu certo com o que se passa nas escolas: nem a escola está centrada nos alunos, nem Rousseau dita as regras, nem as teorias pedagógicas alternativas gozam de uma influência alargada. Hoje é a insuspeita OCDE que o vem relembrar através de um relatório sobre Portugal no qual desmente a ideia da centralidade do aluno e sustenta que as estratégias pedagógicas aplicadas são demasiado tradicionais.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Relembrando que somos recordistas nas reprovações a nível internacional, ao contrário da ideia de que todos passam, este documento da OCDE critica a cultura dos chumbos por ser “ineficaz” já que não faz os alunos progredir nas suas aprendizagens para além de “custosa”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">A ideia de um ensino sem chumbos parecerá estranha para muitos. Ainda hoje a pergunta sacramental feita por familiares e amigos à criança no fim do ano lectivo é se passou ou não. Fomos criados numa cultura em que o chumbo significaria a punição merecida para o calão que não estudou. E, afinal, a ideia de “passar de ano” dá aos professores uma ilusão de dever cumprido e acaba por ser um pretexto para que muitos pais e alunos se demitam de ter voz activa no processo de aprendizagem. Para além do mais, o aumento do número de passagens torna-se até um falso marcador de sucesso do sistema educativo no conjunto ou de uma escola em particular. De certa forma, se uma aparência dos números de passagens se mantiver, tudo parece bem e podem varrer-se os problemas para debaixo do tapete.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Reduzir a escola a passar ou chumbar é transformá-la numa contabilidade pequenina e acabar com as reprovações parece ser um salto gigantesco que implicaria uma enorme mudança de mentalidades. E no meio de tudo isto não podemos ficar presos da falsa alternativa entre um conservadorismo que ajude a manter ou reforce as exclusões sociais e um racionalismo tecnocrático que apoie as passagens administrativas escondendo nas razões pedagógicas os argumentos económicos contra os chumbos. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal">Seja como for, o desafio de uma política educativa rigorosa é sobretudo responder aos novos e velhos problemas de aprendizagem a que o saudosismo da escola de antanho, da memorização sem compreensão, do fascismo serôdio e das reguadas não soube responder. Aí falha o ensino da competição a todo o custo, dos rankings, dos quadros de honra, o ensino virado apenas para os resultados nos exames e que despreza a riqueza incalculável da experiência de aprender. Aí estão a falhar aqueles que fizeram carreira a repetir de cátedra os apelos à exigência e que caem agora no facilitismo dos cortes e na miragem de um ensino <i>low-cost</i>. Mas aí é onde não nos podemos dar ao luxo de falhar em nome quer da justiça social quer da melhoria das condições da nossa vida colectiva.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Carlos Carujo</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-58338235310965524012012-03-10T15:38:00.000+00:002012-03-10T15:38:25.753+00:00Vítimas do desemprego (POC´s) duplamente explorados nas escolas<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Quando as principais vitimas do aumento do drama do desemprego são duplamente exploradas pelo próprio Estado, que recorre cada vez mais ao trabalho precário e temporário, e particularmente aos desempregados em planos ocupacionais (POC´s) que asseguram tarefas em múltiplos serviços públicos. Os mesmos desempregados sujeitos a uma maior diminuição da protecção social como resultado da politica de fragilização da Segurança Social praticada e fomentada pelo mesmo governo que quer dar aos patrões, através da proposta de revisão do Código de Trabalho, mais poder para despedir, alterar horários, generalizar a precariedade, reduzir salários e outras formas de retribuição. Então, o cínico argumento de que tal “inovação” da política laboral visa o «bem-estar das pessoas e concentrado na protecção do trabalhador», só pode ser sádico sarcasmo de uma coligação governamental revanchista e avessa aos direitos fundamentais dos trabalhadores. Que o digam os trabalhadores desempregados (POC´s) no ministério da educação ao serviço de agrupamentos de escolas, que estão a ser usados indiscriminadamente para colmatarem os imbróglios resultantes das medidas centralizadoras, como por exemplo a distribuição de materiais e produtos necessários ao funcionamento das escolas de cada agrupamento, que agora, como consequência do sistema da central de compras, tem de ser regularmente levantados, na generalidade dos casos, nas instalações da escola sede de cada agrupamento de escolas em que os municípios não disponibilizam transporte e a tutela se desresponsabiliza de tal responsabilidade.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Ainda que hajam casos em que são os próprios profissionais docentes e noutros são mesmo os não docentes, que, através dos seus meios de transporte próprio colocado gratuitamente ao serviço do ministério da educação, transportam para as suas escolas, na generalidade EB´s do 1º ciclo, que distam vários quilómetros de distância, resmas de papel, embalagens de papel higiénico e das mãos, passando pelo leite escolar. Um tipo de transporte de carga, resultante das medidas de gestão cada vez mais centralizada, como se prevê com a continuada politica de criação de mega-agrupamentos, que, quando os profissionais da educação exigem dignidade e rejeitam justamente tanta humilhação e promiscuidade laboral, ou quando os responsáveis pelas escolas não têm escrúpulos e abusam não só do seu “estatuto”, como da fragilidade da situação precária dos desempregados a trabalharem nas escolas, que na ilusória expectativa de voltarem assinar um contrato para mais um ano lectivo, acabam por ser estes trabalhadores em regime POC empurrados para a tarefa de fazerem os “fretes” de transporte de materiais e produtos para as respectivas escolas básicas do agrupamento. Uma irónica exploração de uso e abuso de mão-de-obra barata como são os desempregados, assumida de forma directa ou indirecta pelo mesmo Estado que lhes nega direitos fundamentais não só como vítima do desemprego, reduzindo-lhe direitos de protecção social e quando em planos ocupacionais lhes nega o direito à greve. Discriminação que aumenta lamentavelmente na escola pública com um maior número de trabalhadores a viverem tal realidade de vida incerta ao mesmo tempo que os governantes insistem na redução de efectivos na administração pública.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>José Lopes</b> (Ovar) </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-84666275467268706882012-01-30T18:52:00.000+00:002012-01-30T18:52:19.512+00:00Vem aí o currículo “NÃO MEXAS AÍ!"<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>É uma espécie de currículo “NÃO MEXAS AÍ!”</b>: reduz a experimentação, elimina as disciplinas de artes e expressões, promove um recuo nas capacidades e competências que a escola oferece aos seus jovens, reduz o saber fazer criativamente, remete a escola para o tempo do livro-manual e do professor transmissor de conhecimentos.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b><i>O Movimento Escola Pública divulga a sua <a href="http://pt.scribd.com/doc/79874911/proposta-mep-rc-1">reflexão no âmbito da discussão pública da proposta de reforma curricular</a>, que termina esta terça-feira, dia 31 de Janeiro.</i></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-41102170753417368392012-01-30T18:50:00.000+00:002012-01-30T18:50:41.525+00:00Revisão curricular<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><i>Na qualidade de membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Ovar, como não docente, e no âmbito do período do DEBATE PÚBLICO sobre a Proposta do Ministério da Educação e Ciência, de Revisão da Estrutura Curricular, envio <a href="http://pt.scribd.com/doc/79874532/Deb-Publico">as seguintes considerações ao Ministério da Educação e Ciência</a>.</i></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">(contributo de <b>José Lopes</b>)</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-8805928992693792062012-01-25T17:26:00.000+00:002012-01-25T17:26:57.030+00:00Provedor contra fim da Formação Cívica<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">"O Provedor de Justiça, Alfredo de Sousa, manifestou-se preocupado com a proposta de revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário, por esta contemplar a eliminação da disciplina de Formação Cívica, <a href="http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/provedor-de-justica-considera-que-eliminacao-de-formacao-civica-compromete-compromissos-internacionais-1530523">noticia o jornal Público.</a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Numa carta enviada ontem ao ministro da Educação e Ciência, o Provedor de Justiça frisa que o cumprimento do estipulado na Declaração das Nações Unidas e na Carta do Conselho da Europa “não se compadece” com a prevista eliminação daquela disciplina.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O Provedor lembra, a propósito, que nestes instrumentos internacionais se determina, por um lado, que a educação para os direitos humanos é uma responsabilidade dos Estados e, por outro, que o acesso a esta constitui um “direito da pessoa”.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Na sua carta. Alfredo de Sousa recorda também que, em Maio passado, assinou um protocolo de cooperação com o Ministério da Educação com vista “à promoção e divulgação do órgão de Estado Provedor de Justiça, nomeadamente na sua vertente de instituição nacional de Direitos Humanos (...) e dos meios de acção de que o Provedor dispõe e de como os cidadãos, nomeadamente as crianças, podem apresentar queixa”.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Em Setembro, já com a nova equipa ministerial em funções, o Provedor de Justiça endereçou uma carta a Nuno Crato, reiterando-lhe o seu interesse e disponibilidade para desenvolver este projecto.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A disciplina de Formação Cívica foi introduzida a partir de 2001. Desde há vários anos que passou a ser utilizada, sobretudo, como uma espaço de gestão dos conflitos de turma. Tem sido essa a razão principal pela qual a sua eliminação está a ser contestada por professores e responsáveis das escolas, que insistem na necessidade de manter, na estrutura curricular, um espaço para os directores de turma abordarem os problemas criados ou colocados pelos seus alunos. O ministro Nuno Crato já se manifestou sensível a este argumento.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A proposta de revisão foi apresentada pelo ministério a 12 de Dezembro e encontra-se em discussão pública até ao final do mês."</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-75938830293686123952012-01-25T17:24:00.000+00:002012-01-25T17:24:59.350+00:00Filhos de pais focados nos resultados têm piores notas<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">"Os pais que estão mais focados na aprendizagem conseguem que os seus filhos tenham melhores notas do que os pais que estão mais preocupados com os resultados, segundo um estudo realizado a estudantes portugueses, <a href="http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/educacao-alunos-pais-notas-resultados-tvi24/1320022-4071.html">noticiado aqui</a>.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O investigador do Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA) Francisco Peixoto inquiriu cerca de 500 alunos do 9º ano para tentar perceber o impacto da atitude dos pais no rendimento dos alunos, noticia a agência Lusa.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Os inquéritos revelaram que «as atitudes dos pais têm impacto ao nível da motivação dos adolescentes e dos próprios resultados escolares», disse Francisco Peixoto, investigador do Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA).</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">«O facto de os pais pressionarem para ter boas notas acaba por ter um efeito contraproducente, porque os resultados normalmente são piores do que quando os pais estão mais preocupados com o processo de ensino da aprendizagem», acrescentou o coordenador do estudo do ISPA.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O estudo será apresentado quinta-feira na conferência que se realiza no ISPA sobre «A construção do autoconceito e da auto-estima na adolescência»."</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-49857477294678148902012-01-22T15:47:00.002+00:002012-01-22T15:47:41.092+00:00Marcha da Indignação.Fotos de Paulete Matos.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/wN_MsXV5TDg" width="560"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-4055808931768756702012-01-20T17:56:00.000+00:002012-01-20T17:56:39.029+00:00Marcha da Indignação<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Sábado, 21 de Janeiro, às 15:00 em Praça do Marquês de Pombal</div><div style="background-color: red; color: white; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>MARCHA DA INDIGNAÇÃO</b></div><div style="background-color: red; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b><span style="color: white;">DESEMPREGO – DÍVIDA – PRECARIEDADE BASTA! </span><span><span style="background-color: white;"></span></span></b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Manifesto de convocação:</b></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">“Iniciamos 2012 mergulhados numa das maiores crises já vividas na história portuguesa e europeia. São mais de 700 mil desempregados no nosso país, e esse número não pára de aumentar. A precariedade laboral devora os nossos sonhos, condenando-nos à miséria e a uma vida sem futuro. O orçamento aprovado para este ano reproduz de modo ainda mais perverso as exigências da Troika, com cortes na Saúde, na Educação, eliminação do 13º e 14º salários na Função Pública, aumento do valor das taxas moderadoras, dos preços dos transportes, da eletricidade e das rendas das casas. Apesar do grande número de desempregados o governo amplia em meia hora por dia o horário de trabalho, aumentando a exploração e tornando mais difíceis novas contratações. Não somos nós que estamos a “viver acima das nossas possibilidades”, mas sim os banqueiros, patrões e multimilionários, bem como os políticos que os apoiam. Estes é que são os verdadeiros responsáveis pela crise da dívida pública! É PRECISO SAIR À RUA E DIZER BASTA! Apelamos a todas e a todos, desempregados, trabalhadores, imigrantes, precários, reformados, estudantes, todos aqueles e aquelas cujas vidas e sonhos estão a ser destruídos em nome de uma crise pela qual não têm qualquer responsabilidade, a que se juntem e, a 21 de Janeiro, mostremos na rua que exigimos viver em Democracia e que em Democracia o poder é do povo e de mais ninguém! PELO DIREITO AO TRABALHO COM DIREITOS! CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES DOS SECTORES ESTRATÉGICOS! SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DA DÍVIDA E AUDITORIA POPULAR! A DEMOCRACIA SAI À RUA TRAZ A TUA VOZ!”</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-55850990294260089232012-01-18T17:13:00.000+00:002012-01-18T17:13:14.841+00:00Petição pelo pequeno almoço nas escolas<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A petição corre e são necessárias pelo menos 4000 assinaturas para ser discutida na Assembleia da República. Vamos duplicar este número e demonstrar a força desta proposta. Infelizmente a fome nas escolas é cada vez uma realidade. Não podemos deixar que se perpetue!</span><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /><a href="http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N19228"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">Assina aqui.</span></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-63046600412597841782012-01-13T20:04:00.000+00:002012-01-13T20:04:59.137+00:00Professores contratados em busca de explicações de Nuno Crato<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/7LAeA7Bshx0" width="420"></iframe><br />
<br />
Esta foi a segunda abordagem. <a href="http://www.movimentoescolapublica.blogspot.com/2011/11/apanharam-o-crato.html">Vê aqui a primeira</a>.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-64392433893898145902011-12-22T13:51:00.001+00:002011-12-22T13:52:13.270+00:00Boas festas!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-V5Vb0bbaByQ/TvM1vuK2yII/AAAAAAAAEQI/ZS5T8OAtIm0/s1600/boas_festas_11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-V5Vb0bbaByQ/TvM1vuK2yII/AAAAAAAAEQI/ZS5T8OAtIm0/s640/boas_festas_11.jpg" width="451" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-29979874916356023762011-12-20T20:35:00.001+00:002011-12-20T20:43:04.607+00:00Professores protestam contra declarações de Passos Coelho<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O Grupo de <a href="http://www.facebook.com/#%21/pages/Protesto-dos-professores-contratados-e-desempregados/268351343184641">Protesto dos Professores Contratados e Desempregados</a>, que pernoitaram no Palácio das Laranjeiras no final de Setembro e que têm continuado activos na denúncia do maior ataque à escola pública e aos professores em Portugal, apela para a <a href="http://www.change.org/petitions/declarao-de-repdio-pelas-declaraes-de-pedro-passos-coelho">subscrição da Declaração de Repúdio </a>pelas afirmações inaceitáveis de Pedro Passos Coelho.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>Os professores protestam esta quarta-feira, dia 21 de Dezembro, às 17h, em frente à Residência Oficial do Primeiro Ministro, sob o lema “Emigra tu!”</b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-60649769527792644752011-12-15T16:04:00.003+00:002011-12-16T11:53:34.301+00:00Regresso ao passado<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A <a href="http://educar.files.wordpress.com/2011/12/revisao-curricular.pdf">proposta de revisão curricular</a> apresentada pelo governo assenta em três pilares:</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">- <b>O fim das áreas curriculares não disciplinares</b> de Formação Cívica e Estudo Acompanhado, a juntar à já extinta Área de Projecto, constituem uma prova de fé na arrumação dos saberes em prateleiras incomunicáveis. É até caricato regressar a uma situação em que a escola pública continua a oferecer a Educação Moral e Religiosa e prescinde da formação cidadã. É a visão do aluno como receptor de conhecimentos e nunca como agente capaz de mudança e intervenção social, aproveitando o balanço da desvalorização da política que se torna cada vez mais um apêndice da ditadura dos mercados.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">- <b>A desvalorização do ensino artístico</b> <b>e tecnológico</b>: no 2º ciclo, a disciplina de Educação Visual e Tecnológica é partida em duas e o total de horas diminui, com a agravante de passarem a ser ministradas por apenas um professor em sala de aula. Trata-se de hostilização das artes e do saber criativo e prático, ao abrigo de uma concepção puramente expositiva da transmissão de conhecimentos.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">- <b>O desinvestimento no ensino experimental</b>: se aumenta o número de horas nas ciências no 3º ciclo a verdade é que isso é compensado negativamente em vários ciclos pelo fim ou redução dos desdobramentos de turmas nas aulas experimentais. Ou seja, teremos um professor a coordenar as experiências científicas de 30 alunos em sala de aula, que naturalmente se limitarão a ver o professor fazer…</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O resto são pequenos ajustamentos: o <a href="http://apede08.wordpress.com/2011/12/13/revisao-da-estrutura-curricular-gato-escondido-com-rabo-de-fora/">aumento da carga horária de história e geografia</a> já era utilizado como opção pela maioria das escolas; e retirar uma disciplina de opção no 12ºano acaba por empobrecer o currículo de todos até porque a escolaridade obrigatória é agora de 12 anos.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Esta reforma curricular, acompanhada pela decisão de pôr fim à vigência do “ensino por competências” - com vista a ser trocado pelo “ensino pela transmissão de conhecimentos” - confirma o conservadorismo bafiento desta equipa ministerial. Desenha-se um modelo de escola teórico, livresco e com <a href="http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/ministro-defendeu-treino-da-memoria">apelo privilegiado à memorização</a>. É a primazia do saber recitar em detrimento do saber fazer. É, de facto, um ensino mais pobre, mais barato, com menos professores, e mais conforme as necessidades e os desejos de quem vai mandando no país e no mundo.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Pagam os professores mas pagam principalmente os alunos. Sairão da escola com uma residual capacidade crítica, com poucas competências práticas, experimentais e artísticas, e com um razoável saber enciclopédico bem arrumadinho em gavetas cheias de pó. Talvez lhes sirva para enviar cupões para o “Quem quer ser milionário” ou “o Elo mais fraco”. Boa sorte.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Miguel Reis</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-3676397135670539862011-11-28T19:29:00.000+00:002011-11-28T19:29:40.047+00:00Metade dos alunos vai ficando para trás<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><u><i>Alguns dados importantes referidos hoje pela Presidente do CNE, Ana Maria Bettencourt:</i></u></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Entre a população portuguesa dos 25 aos 65 anos, só cerca de 32 por cento atingiu pelo menos o nível secundário de formação, contra 73 por cento na União Europeia.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a diferença coloca Portugal a 20 pontos percentuais da média europeia (59 por cento para 79 por cento).</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Nos últimos 10 anos, a população com 17 anos inscrita no secundário passou de 63,2 por cento para 80,4 por cento. Porém, a<b>penas 55 por cento dos alunos e 45 por cento das alunas que frequentam o 12.º ano têm 17 anos, ou seja, a “idade certa”</b>.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">De acordo com os dados hoje apresentados, 12 por cento dos inscritos (10 por cento das mulheres e 14 por cento dos homens) apresenta um desvio etário de três anos ou mais.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><a href="http://www.blogger.com/goog_603354886"><br />
</a></div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><a href="http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/cne-defende-que-portugal-nao-pode-parar-investimento-na-qualificacao-1522907">Link para a notícia completa do jornal Público</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-42243222227848592942011-11-22T21:56:00.000+00:002011-11-22T21:56:00.339+00:00Apanharam o Crato!<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span lang="EN-GB"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/7nXdzqDmpcg" width="420"></iframe></span></div><div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Hoje um <a href="http://www.facebook.com/#%21/pages/Protesto-dos-professores-contratados-e-desempregados/268351343184641?sk=wall">grupo de professores contratados e desempregados</a> foi à Escola Secundária José Saramago, em Mafra e conseguiu interpelar Nuno Crato sobre a Compensação por caducidade de contrato a termo. Surpreendido perante as câmaras, o ministro balbuciou umas evasivas. A Provedoria de Justiça já deu razão aos professores. Falta o governo cumprir a lei.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-65658170028230038862011-11-16T17:16:00.000+00:002011-11-16T17:16:28.449+00:00É já para a semana!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkkvmcqUM5PCTmgXtk8kV4cMUCG43vOy6Ol3Emf6EIUpyuklpvTyXDW6eOYkn4E50z89INFmFnv6fTm4HDWYuHl5YFiJZ8V06YTHQjvctysjToPMZADC5k0sNwMXjEsMq9wOONEjFglk/s1600/cartaz_educ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkkvmcqUM5PCTmgXtk8kV4cMUCG43vOy6Ol3Emf6EIUpyuklpvTyXDW6eOYkn4E50z89INFmFnv6fTm4HDWYuHl5YFiJZ8V06YTHQjvctysjToPMZADC5k0sNwMXjEsMq9wOONEjFglk/s320/cartaz_educ.jpg" width="226" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-70308826885694116302011-11-01T15:33:00.000+00:002011-11-01T15:33:01.127+00:00Paradigma do Sistema Educativo<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A frieza com que os governantes tratam áreas sociais como a que pode pôr em causa o Plano DOM só podem agravar a já de si deficitária capacidade de resposta das instituições, na ausência do Estado assumir o seu papel, que acolhem crianças vítimas de maus-tratos, violência doméstica e abusos de vários tipos que na generalidade, tais sinais só acabam por serem descobertos logo a partir dos jardins-de-infância pelos profissionais de educação em meio escolar e depois encaminhadas para instituições.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Mas se é verdade que o recurso à institucionalização não pode ser solução para tudo, nomeadamente para as duras consequências das fragilidades sociais e económicas que se estão abater sobre as famílias, que tantas vezes tornam as crianças desprovidas de meio familiar adequado. As medidas que despedem técnicos ao serviço de instituições nesta área, acabam também por se reflectir no amontoar de casos, das designadas crianças em “risco” na escola pública em que, na sequência da mesma linha de reduções de custos, sem equipas multidisciplinares e técnicos, como psicólogos com áreas de intervenção absurdas em mega-agrupamentos, não tem respostas profissionais e especializas adequadas para as crianças que vão começar a ficar na escola independentemente do diagnóstico. Tais são as justas e oportunas dúvidas que se deverão colocar agora, sobre a solução da institucionalização de uma criança fora da escola, quando o Estado desvaloriza o trabalho especializado e as deixa à mercê da mera e fria institucionalização.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>José Lopes </b>(Ovar)</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-11772194996903996012011-10-23T14:48:00.000+01:002011-10-23T14:48:51.446+01:00Cortes na educação são desinvestimento humano<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">O retrocesso na educação e ciência que resultará de tão elevado corte orçamental (864 milhões de euros de despesa em 2012), cujo montante triplica o sacrifício recomendado no memorando assinado com a troika no âmbito do programa de ajuda externa a Portugal que apontava para uma redução de custos de 195 milhões, só vem aprofundar a degradação da escola pública atirando ainda mais Portugal para a retaguarda da União Europeia no que toca a investimentos, quando são imprevisíveis os efeitos da acumulação de tantos factores sociais de risco que se vivem na sociedade portuguesa, como resultado das políticas recessivas e neoliberais.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Mas é no investimento humano que mais se reflectem os cortes cegos na educação anunciados pelo governo que só resultarão na continuação da instabilidade vivida nos últimos anos nas comunidades escolares, imperando a desmotivação e a desmoralização, bem como o desrespeito inqualificável pela dignificação profissional de quem ironicamente tem como motivação no seu exercício profissional o desejo de ajudar os jovens a desenvolverem-se harmoniosamente. Ou quando se sujeitam os docentes nos agrupamentos de escolas à mais vil polivalência, transformando-os numa espécie de trabalhadores indiferenciados, não fosse a licenciatura, o doutoramento ou o mestrado na sua área de formação específica para a via do ensino.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Com tais medidas de desinvestimento na educação, a ameaça da continuada redução de profissionais no sector é preocupante, quando milhares de professores vão ficar fora do sistema a somar aos que já ficaram, e os que nele ficam, estão cada vez mais sujeitos à precariedade laboral e muitas vezes à mercê de ditames dos directores submissos às orientações do ministérios da educação, usando e abusando de recursos humanos, em que os docentes são usados como "tapa buracos" para colmatarem todas as consequências no ensino, dos sucessivos cortes orçamentais e das medidas avulso que vêm atrofiando as escolas, sem psicólogos ou sem técnicos mediadores culturais e de outras especialidades. Aceitação passiva sem adequada formação, que tem levado a que os professores assumam progressivamente papeis de variedade e complexidade crescente, cujo irrealismo de tais práticas só tem de ser denunciado. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">A armadilha dos agrupamentos nas suas várias vertentes e que de forma sorrateira vêm tornando natural a deslocação de professores do 2.º e 3.º ciclo, classificação que foram apagando das paredes destas escolas e dos seus documentos timbrados em silêncio, a que querem designar só por EB 2,3 para darem aulas das AEC,s e apoio ao estudo nas escolas do 1.º ciclo. Rentabilização de mão-de-obra que tenderá a ser gerida sem preocupações pedagógicas, mas assentes fundamentalmente na lógica economicista redução de custos evitando contratações de profissionais, vertente ainda mais reforçada na proposta de orçamento para 2012 que só agravará a realidade de que as crianças e os jovens não deixam fora dos portões da escola as suas condições de vida familiar e social, que este tempo difícil testemunha serem por vezes bem desumanas. Estas são as inquietações perante o retrocesso do papel da escola pública, quando muitos dos filhos das principais vítimas de toda esta politica intolerante do governo e da “troika” (FMI, BCE, CE), encontram na escola a satisfação de necessidades afectivas básicas, cada vez mais negadas por cortes verdadeiramente cegos que inegavelmente desumanizam as escolas. </div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><b>José Lopes </b>(Ovar)</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-38122663279645154802011-10-20T12:22:00.000+01:002011-10-20T12:22:33.070+01:00Pontapé na escola pública<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><a href="http://economico.sapo.pt/noticias/cortes-na-educacao-atingem-20-mil-professores-contratados_129492.html">O Ministério da Educação pretende poupar, em 2012, 102 milhões de euros com professores contratados. Um objectivo que, para ser cumprido, implica que cerca de 20 mil profissionais não tenham lugar nas escolas no próximo ano lectivo.</a><br />
<br />
</div><div> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">E sabem o que significa isto para os alunos? Significa menos escola pública: turmas maiores, menos disciplinas essenciais, menos apoios educativos, diminuição da segurança em aulas práticas, desvalorização do ensino manual e/ou artístico….É a escola mínima, muito menos capaz de perseguir a igualdade de oportunidades….</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-71066785362229931372011-10-17T18:36:00.000+01:002011-10-17T18:36:18.365+01:00Vídeo do 15 de Outubro em Lisboa<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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</div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-GB">Pelos <a href="http://www.precariosinflexiveis.org/">Precários Inflexíveis</a></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2518873149060783356.post-40474597783156365492011-10-14T14:25:00.000+01:002011-10-14T14:25:28.932+01:00A Passadeira do desemprego e da precariedade<div style="font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">Eis o vídeo da acção de protesto de ontem, dos professores contratados e desempregados. Amanhã, Sábado, 15 de Outubro, todos e todas à <a href="http://www.15deoutubro.net/">manifestação internacional</a> por uma democracia verdadeira!</div><br />
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