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2) A divisão da carreira em professores titulares e não titulares. Questionada sobre por que razão, para determinar quem vai ser ou não professor titular, são apenas contados os últimos sete anos da carreira, a Ministra respondeu que não existem anteriores dados biográficos dos professores...Foi também uma piada? Ou é sério? Mas também não respondeu à substância: por que razão vale mais ser presidente de um conselho executivo nos últimos dois anos do que a dedicação exclusiva às aulas e aos alunos nesses dois anos? A Ministra esteve fraca, nervosa – apesar de contida, esgotou cedo os seus argumentos, e deixou demasiadas questões por responder...
3) Última nota. Faltou coerência ao discurso dos professores presentes. Muitos perderam-se no raciocínio e em muito poucos momentos foi possível assistir a uma argumentação eficaz, lógica, escorreita e que deixasse sem palavras a Ministra. Mesmo a Fernanda Velez, que teve boas tiradas, escorregou num “todos os professores são bons...” e num outro “há alunos que estão irremediavelmente fora do sistema...”. Às vezes dá a ideia que não falavam para o país, mas embrulhavam-se em questões de métodos, de desrespeitos, de estados de alma, de revoltas, mas pouco consequentes na explicação do que está mal nas propostas do Ministério. E coisas más e erradas não faltam....antes abundam. A excepção a este desacerto foi a intervenção do Mário Nogueira: directo e acutilante, a que se somou a mediática revelação da derrota do Ministério nas horas extraordinárias das aulas de substituição....Com protagonistas mais incisivos deste lado, a Ministra teria saído dali arrasada. Assim, muito à rasquinha e fraquinha, e com uma ajudinha da jornalista que fazia eco dos preconceitos mais básicos, sobreviveu....Para já.
Miguel Reis
Recomendamos também a dissecação deste debate em “A Educação no meu umbigo”
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