domingo, 18 de janeiro de 2009

Amanhã todos e todas em greve!


Não podemos deixar como legado profissional a narrativa do quase que conseguíamos, especialmente quando já só falta um bocadinho assim!!!

Final do texto de José Maria Cardoso
Professor na Escola Sec. Alcaides de Faria – Barcelos

3 comentários:

  1. MENSAGEM AOS PORTUGUESES

    Os professores vêem-se na necessidade de proceder a formas de luta, depois de terem tentado de todas as maneiras que a suas opiniões fossem tomadas em consideração na elaboração de várias leis que estão a contribuir para que a confusão e o mal-estar se instalem nas nossas escolas: fizeram abaixo-assinados, vigílias e dezenas de manifestações – duas das quais com mais de 100 mil professores –, sendo estas formas de luta desenvolvidas ao fim do dia ou aos sábados para não prejudicar os alunos.
    O que querem os professores?
    - Querem que as escolas continuem a ser geridas democraticamente. Não querem voltar a ter um reitor à moda antiga; Só dando exemplo diário de democracia é possível formar consequentemente para a democracia.
    - Querem ser avaliados por processos justos e que contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional.
    - Querem ter uma carreira única, digna, em que o mérito seja sempre premiado e não uma carreira dividida artificialmente, onde o mérito só é premiado em alguns casos.
    - Querem ser tratados com respeito e que as suas opiniões sejam tidas em consideração na elaboração de diversas leis que o governo – em desprezo pelos que estão há anos no terreno – procura impor, ignorando todos.
    - Querem leis que valorizem a sua função e os ajudem a combater a indisciplina e a violência que tem vindo a crescer nas escolas e não a sua constante desautorização e desvalorização por parte do ME.
    - Desejam uma escola que ministre um ensino de qualidade, onde os alunos passem de ano a dominar as matérias e não uma escola que não prepara para a vida e que permite a passagem indiferenciadamente, para ficar bem vista nas estatísticas europeias.
    - Não estão a reivindicar aumentos salariais – apesar de a crise ser profunda e o seu grupo profissional, desde há oito anos, ter vindo a ver decrescer o seu salário real.
    Embora, pelas razões expostas, os professores se vejam obrigados a lutar, irão empenhar-se para garantir a leccionação das matérias previstas.
    Os professores desejam salientar que não esquecerão os seus alunos e reiteram que esta luta é de todos – pais, alunos e professores – por uma escola pública de qualidade.
    APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)
    CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)
    MEP (Movimento Escola Pública)
    MUP (Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores)
    PROmova (Movimento de Valorização dos Professores)

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  2. Amanhã todos e todas estaremos em greve e, já agora, mais um empurrãozinho. Enviem o texto que se segue ou outro semelhante para a Assembleia da República - Deputados do PS.

    M. Amélia

    O endereço é: gp@ps.parlamento.pt

    Exmo(a) senhor(a) Deputado(a)
    Somos professores e vimos por este meio apelar à sua consciência cívica e sentido de responsabilidade. Ajude-nos a salvar a escola pública. Este modelo de avaliação não pode ser implementado. Tenha a coragem de se juntar ao Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré, Eugénia Alho e Matilde Sousa Franco que já afirmaram ir votar a favor do projecto-lei do CDS (até eles reconhecem a aberração deste modelo) para a suspensão da avaliação dos professores, no dia 23 deste mês.

    Solicitamos que este mail seja reencaminhado para todos os deputados.

    Atenciosamente.

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  3. Quem não se sente, não é filho de boa gente.







    "admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública" (Maria
    de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)


    "vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos"
    (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)


    "caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre
    se poderiam recrutar novos no Brasil" (Jorge Pedreira, Novembro/2008)


    "quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de
    leite!" (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)


    "[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete
    (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em
    grupo!" (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)

    Depois disto... que se pode dizer?

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