“rigor na avaliação”, “exigência nas provas”, “generalização da avaliação nacional”, provas para o 4.º ano”, “provas finais de ciclo no 6.º e 9.º anos, com um peso na avaliação final”, “exames nacionais no 11.º e 12.º ano”, “desenvolver e consolidar uma cultura de avaliação a todos os níveis do sistema de ensino”, “implementar uma política de avaliação global”. Registámos a ocorrência da palavra avaliação (ou avaliar) no programa do governo (paginas 109 a 115). Em apenas sete páginas esta palavra é referida 15 vezes. As palavras “exames” (3), “mérito” (3), “autoridade” (2), “disciplina” (2) ficam a milhas de distância da palavra avaliação, mas todas juntas deixam mostrar o que move o governo: uma ânsia avaliadora e seleccionadora mais do que uma vontade de resolver problemas e de garantir o sucesso de todos.
Quanto ao modelo de avaliação dos professores ele não é suspenso e sugere-se apenas uma “reformulação”. Um balde de água fria para quem chegou a acreditar?
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