Em reunião geral realizada hoje, dia 15 de Janeiro, os docentes deste agrupamento reafirmaram a sua posição unânime, de não empreender quaisquer acções que tenha a ver com este modelo de avaliação, com simplificações ou sem elas, que de resto só vieram desvirtuar ainda mais o já desacreditado Decreto Regulamentar 2/2008 de 10 de Janeiro, por força da introdução de diferentes despachos e emendas, salientando-se também que algumas das alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar 1-A/2009 vigoram apenas este ano.
Continuam a exigir a sua substituição por um modelo de avaliação exequível, justo e transparente, capaz de contribuir para o fim que alegadamente persegue: uma Escola Pública de qualidade.
Face ao facto de os avaliadores virem a ser avaliados pelo Órgão de Gestão, podendo ser-lhes atribuído o Muito Bom ou Excelente, estes propuseram solicitar ao referido Órgão que os parâmetros a atribuir na sua avaliação não ultrapassassem o Bom, de forma a ficarem em igualdade de circunstâncias com os restantes colegas, dando provas de uma grande dignidade perante um Ministério que não tem feito senão afrontar os Docentes deste país e cujas tendências actuais vão no sentido de semear a desordem e a desunião na classe.
Foi aprovada uma Moção por unanimidade a qual será assinada por todos os presentes e por outros docentes do Agrupamento que assim o entenderem e que por razões várias não puderam estar presentes. Assim que forem feitas as alterações aprovadas na RGP, será tornada pública.
Objectivos ZERO - Aranguês
Ficámos também a saber que os Docentes do Agrupamento de Cetóbriga (EB 2,3 de Aranguês) reiteraram a sua posição unânime, continuando firmes na decisão de não entregar os objectos individuais nem participar de qualquer outra forma neste processo. Estiveram presentes cerca de 90 professores. À semelhança do Bocage a Moção que resultou desta RGP irá estar à disposição dos restantes docentes do agrupamento para ser assinada.
E da Lima de Freitas…
Em reunião de professores realizada igualmente hoje, foi aprovada por larga maioria dos 74 presentes uma Moção contra o actual modelo de avaliação, vulgo Simplex-2.
Foi igualmente redigido um documento que confirma a posição assumida pelo colectivo o qual foi assinado de imediato por trinta e três docentes. Esse documento estará à disposição de todo o agrupamento para consulta e reflexão podendo vir a ser assinado por outros professores.
Apelo à Unidade vindo da Secundária de Bocage
Um grupo de cerca de 40 professores da ESCOLA SECUNDÁRIA DE BOCAGE, reunido igualmente no dia 15 de Janeiro de 2009, com o propósito de reflectir sobre o processo de Avaliação de Desempenho e preocupado com o Estatuto da Carreira Docente, chegou às seguintes conclusões:
A luta que os professores iniciaram no ano lectivo transacto não se esgota com a publicação do Decreto Regulamentar nº 1-A/2009, de 5 de Janeiro, pelo carácter transitório do referido diploma e porque essa luta tem raízes mais fundas que se prendem com o Estatuto da Carreira Docente.
Independentemente do facto de cada professor ter ou não feito a entrega dos Objectivos Individuais, ou da sua predisposição para ainda o vir a fazer, mantêm-se as causas profundas que levaram a classe a manifestações, jornadas de luta e greves sem precedentes na história recente do nosso país.
Assim, considera fundamental que, a bem do futuro da classe, todos os professores se mantenham unidos no mesmo propósito de pugnar pela dignificação e reposição do respeito que lhes é devido. Do mesmo modo, julga que a greve marcada para o dia 19, bem como outras formas de luta que possam vir a ser adoptadas, deve ser encarada como uma sequência necessária e fundamental ao êxito do processo reivindicativo.
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