Grupo de estudantes entrega abaixo-assinado, esta sexta-feira, no Ministério da Educação.
Um grupo de estudantes entrega sexta-feira no Ministério da Educação um abaixo-assinado com dez mil assinaturas a exigir a «imediata demissão» da ministra Maria de Lurdes Rodrigues e uma «participação efectiva» na definição das políticas educativas, escreve a Lusa.
«A Ministra da Educação não reúne mais condições para desempenhar o cargo, já que existe sobre a mesma uma profunda desconfiança e insatisfação por parte da massa estudantil. Por isso, pedimos a sua imediata demissão», afirmou Luís Baptista à Lusa, porta-voz da auto denominada Plataforma Estudantil «Directores Não!».
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Para assinalar a entrega do documento à tutela, «o maior abaixo-assinado de estudantes do básico e secundário» de sempre, segundo a organização, os activistas da plataforma realizam uma vigília em frente ao ministério entre as 10:00 e as 13:00, num total de 10.000 segundos, representando simbolicamente todos os signatários do abaixo-assinado.
Mas os motivos da insatisfação dos alunos não são apenas «a falta de diálogo» de Maria de Lurdes Rodrigues. O regime de faltas, o novo modelo de gestão de escolar e as condições materiais e humanas nas escolas são outros fundamentos para a realização desta iniciativa.
«Regime de faltas não está esclarecido»
«Consideramos que o novo regime de faltas não ficou devidamente esclarecido. Há uma diferenciação mínima entre faltas justificadas e injustificadas e o próprio conceito das justificadas é ambíguo», afirmou Luís Baptista.
Por outro lado, acrescentou, no que diz respeito à gestão escolar, os estudantes não concordam com o fim da gestão colegial, até agora exercida pelos conselhos executivos, já que isso «prejudica a democracia nas escolas».
«Também estamos contra a possibilidade dos futuros directores serem demitidos pelo Ministério. Passa a haver uma intromissão directa do Governo nas escolas», explicou.
A Plataforma Estudantil solicitou uma reunião com a Ministra da Educação para entregar pessoalmente o abaixo-assinado.
Para assinalar a entrega do documento à tutela, «o maior abaixo-assinado de estudantes do básico e secundário» de sempre, segundo a organização, os activistas da plataforma realizam uma vigília em frente ao ministério entre as 10:00 e as 13:00, num total de 10.000 segundos, representando simbolicamente todos os signatários do abaixo-assinado.
Mas os motivos da insatisfação dos alunos não são apenas «a falta de diálogo» de Maria de Lurdes Rodrigues. O regime de faltas, o novo modelo de gestão de escolar e as condições materiais e humanas nas escolas são outros fundamentos para a realização desta iniciativa.
«Regime de faltas não está esclarecido»
«Consideramos que o novo regime de faltas não ficou devidamente esclarecido. Há uma diferenciação mínima entre faltas justificadas e injustificadas e o próprio conceito das justificadas é ambíguo», afirmou Luís Baptista.
Por outro lado, acrescentou, no que diz respeito à gestão escolar, os estudantes não concordam com o fim da gestão colegial, até agora exercida pelos conselhos executivos, já que isso «prejudica a democracia nas escolas».
«Também estamos contra a possibilidade dos futuros directores serem demitidos pelo Ministério. Passa a haver uma intromissão directa do Governo nas escolas», explicou.
A Plataforma Estudantil solicitou uma reunião com a Ministra da Educação para entregar pessoalmente o abaixo-assinado.
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