O novo Decreto-regulamentar n.º1-A/2009 de 5 de Janeiro com que o governo e a ministra da educação teimam em prosseguir no essencial o modelo de avaliação do desempenho dos docentes, continua a merecer dos professores a devida contestação através dos meios e formas mais imaginativas.
No conselho de Ovar a resistência já se faz sentir com vários exemplos, como o das escolas secundárias, José Macedo Fragateiro e Júlio Dinis e o Agrupamento Ovar-Sul (Válega).
Destaca-se nas iniciativas entretanto tomadas, a reunião plenária realizada no dia 8 de Janeiro da qual saiu uma moção em que é reafirmada a vontade de manter a suspensão do processo do actual modelo de avaliação. Neste sentido, os docentes desta escola, confrontados com os prazos para entrega dos objectivos, decidiram declarar que, “Tendo em consideração as razões invocadas no texto/moção aprovado pelos professores da Escola Secundária José Macedo Fragateiro, reunidos em reunião plenária no dia 8 de Janeiro de 2009, declaro que ainda não me encontro em condições de poder tomar qualquer decisão face ao que é pedido neste modelo de requerimento” referindo assim ao modelo de requerimento previsto no ponto 2, do artigo 2.º, e no artigo 7.º do decreto regulamentar n.º1-A/2009, que foi dirigido aos professores para requererem, “se digne organizar os procedimentos referentes à avaliação a cargo do coordenador do departamento previsto no artigo 17.º, do decreto regulamentar n.º2/2008, de 10 Janeiro.
Através das múltiplas formas de resistência e de contestação e sem respostas dos professores ao SIM ou NÃO contemplado no requerimento, a resistência à nova ofensiva á escola pública que o governo encetou, volta a ganhar forma de escola para escola até que definitivamente esta luta seja vencida a bem da Educação.
José Lopes (Ovar)
Anexo: Moção aprovada em reunião geral de professores de 8 de Janeiro
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