sábado, 10 de janeiro de 2009

Mais uma que se junta à terceira vaga de resistências


Segue-se a moção aprovada, (com uma abstenção), em reunião geral de professores, de 8 de Janeiro, na Escola Secundária Sá de Miranda, Braga, que contou com a presença de 68 professores, e em que é reafirmada a intenção de não participar neste processo de avaliação. Não é possível, de momento, dizer o número exacto dos que, embora não podendo estar na reunião, manifestaram a intenção de a subscrever. São, contudo, a maioria dos professores da escola. A colega que nos enviou a moção, considera que a posição de só de alguns ou de muitos pode fazer a diferença, particularmente nesta nova fase de lutas, em que a situação está pouco clara, comprometeu-se a enviar-nos dados mais concretos na próxima semana. Concordamos com ela.


Os professores da Escola Secundária Sá de Miranda, Braga, em conformidade com posições anteriormente assumidas – quer de rejeição do modelo de Avaliação do Desempenho Docente definido no Decreto-Regulamentar 2/2008, quer de suspensão de quaisquer procedimentos relacionados com a sua implementação – em reunião de 8 de Janeiro de 2009, reiteraram a sua decisão em não participar num processo que continuam a considerar inexequível, discriminatório e improdutivo.

Ampla e publicamente contestado por uma inegável maioria de professores, o referido modelo foi objecto de sucessivas remodelações regulamentadas pelo Governo, em diversa e recente legislação, que mais não visam que provar a sua aparente aplicabilidade.

Contudo, tais alterações, em nada alterando a substância do modelo, antes tornam mais clara a sua ineficácia enquanto promotor da melhoria dos desempenhos profissionais, minimizando a importância da componente científica e pedagógica na aferição do mérito docente e escamoteando o cariz formativo inerente a qualquer modelo de avaliação de professores.

Assim, os signatários reafirmaram a sua vontade e direito de serem avaliados por um modelo justo, exequível e consensual.
Consequentemente, deliberaram manter a suspensão do processo de avaliação tal como agora lhes é apresentado pela tutela.

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