Continua a haver quem muito se surpreenda com a diferença de números de adesão à greve que são divulgados pelos Sindicatos de Professores e pelo Ministério da Educação.
Da parte dos Sindicatos, os números são recolhidos junto dos Conselhos Executivos e, o que é surpreendente, é que estes afirmam, e corresponde à verdade, serem os mesmos números que fornecem ao Ministério da Educação.
Mas o "mistério" parece começar a desvendar-se e, afinal, não se trata de mistério mas da velha táctica de sempre para fazer baixar as percentagens de adesão e, assim, desvalorizar o protesto.
Por exemplo, em diversas regiões a percentagem continua a ser calculada com base no número total de professores existentes a que se aplica o número dos que fizeram greve. Ora, não sendo apenas considerados os professores que tinham serviço distribuído no dia da Greve e que o podiam cumprir (o que não acontece com quem estivesse em situação de doença, por exemplo), obviamente que a taxa de adesão se torna mais baixa.
Mas curioso é, também, o facto de não terem sido consideradas para cálculo da taxa de adesão (que o ME diz ter sido de 41% o que, ainda assim, daria mais de 60.000 professores em greve), os docentes das escolas que encerraram, como, por exemplo, o jornal Público confirma na sua edição de 20 de Janeiro. De acordo com o próprio Ministério foram cerca de 27% (uma vez mais um número bem distante da realidade), mas ainda que fosse verdade seriam cerca de 400 escolas/agrupamentos e, de entre todos, os que tiveram mais elevada taxa de adesão (por isso encerraram).…
Será que alguém fica com dúvidas sobre as contas ministeriais? Claro que não! Não só porque estão à vista as "manobras", mas porque os portugueses, no dia 19 de Janeiro (como em 3 de Dezembro), souberam quantas aulas houve nas escolas. Isto só fica mal ao Ministério da Educação, mas os seus responsáveis insistem na mentira. É caso para perguntar: afinal quem falseia resultados? Os Sindicatos, como foi insinuado em relação às assinaturas do abaixo-assinado entregue em 22 de Dezembro, ou o ME com estas suas contas sobre a Greve?
(Do site da Fenprof)
Da parte dos Sindicatos, os números são recolhidos junto dos Conselhos Executivos e, o que é surpreendente, é que estes afirmam, e corresponde à verdade, serem os mesmos números que fornecem ao Ministério da Educação.
Mas o "mistério" parece começar a desvendar-se e, afinal, não se trata de mistério mas da velha táctica de sempre para fazer baixar as percentagens de adesão e, assim, desvalorizar o protesto.
Por exemplo, em diversas regiões a percentagem continua a ser calculada com base no número total de professores existentes a que se aplica o número dos que fizeram greve. Ora, não sendo apenas considerados os professores que tinham serviço distribuído no dia da Greve e que o podiam cumprir (o que não acontece com quem estivesse em situação de doença, por exemplo), obviamente que a taxa de adesão se torna mais baixa.
Mas curioso é, também, o facto de não terem sido consideradas para cálculo da taxa de adesão (que o ME diz ter sido de 41% o que, ainda assim, daria mais de 60.000 professores em greve), os docentes das escolas que encerraram, como, por exemplo, o jornal Público confirma na sua edição de 20 de Janeiro. De acordo com o próprio Ministério foram cerca de 27% (uma vez mais um número bem distante da realidade), mas ainda que fosse verdade seriam cerca de 400 escolas/agrupamentos e, de entre todos, os que tiveram mais elevada taxa de adesão (por isso encerraram).…
Será que alguém fica com dúvidas sobre as contas ministeriais? Claro que não! Não só porque estão à vista as "manobras", mas porque os portugueses, no dia 19 de Janeiro (como em 3 de Dezembro), souberam quantas aulas houve nas escolas. Isto só fica mal ao Ministério da Educação, mas os seus responsáveis insistem na mentira. É caso para perguntar: afinal quem falseia resultados? Os Sindicatos, como foi insinuado em relação às assinaturas do abaixo-assinado entregue em 22 de Dezembro, ou o ME com estas suas contas sobre a Greve?
(Do site da Fenprof)
2 comentários:
Quem esteve a fazer a recolha de dados, directamente com as escolas, não tem qualquer dúvida quanto a números.
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