Nos últimos dias saiu um conjunto de documentos emanados das diferentes DREs, dirigidos aos conselhos executivos das escolas e agrupamentos, que confirmam aquilo que já suspeitávamos.
O que Interessa ao ME é chegar a Junho e poder dizer que houve avaliação. Já não é relevante a actuação dos docentes. Não faz nada para colaborar, não entrega objectivos, não faz mal, o conselho executivo faz por si.
Incapazes de fazer com que uma parte significativa do corpo docente deste país se decidisse pela entrega dos objectivos, dando início ao seu processo de avaliação, a solução encontrada pelo ME não deixa de ser engenhosa. Mandatou os órgãos de gestão para a função de elaborar Objectivos Individuais sempre que estes não sejam produzidos pelo professor.
Fica o repto para os colegas que continuam receosos das consequências da não entrega de objectivos. Não há qualquer consequência, nem possivelmente a da não contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão. Creio mesmo que neste momento o ME tem mais medo dessa consequência que a generalidade dos Professores.
Contudo, fazemos aqui um apelo para que a colaboração neste processo de avaliação continue a ser zero. Nada de pedir aulas assistidas ou outras coisas afins. Sejamos dignos e coerentes com tudo o que fizemos até aqui. E se o Ministério da (des) Educação entende que os Objectivos Individuais podem ser elaborados por terceiros, pela nossa parte entendemos que não têm o mesmo valor porque não são subscritos pelos professores. E termino felicitando todos os que não entregaram e não pretendem vir a entregar OIs.
Silvana Paulino
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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