O governo decidiu aumentar o número de alunos por turma no ensino básico de 24 para 26, justificando-se com a "procura excepcional de matrículas" e as "dificuldades sentidas pelas famílias, escolas e agrupamentos de escolas na colocação dos alunos" (ver aqui e aqui). Ora, se é natural que aumentem as matrículas até por causa das dificuldades financeiras de muitas famílias que desistiram do ensino privado, o que não é nada saudável é a redução da qualidade da escola pública em nome de uma maior procura.
A escola pública deve ser reforçada para combater a crise e não diminuída. Como fizemos notar há alguns meses, através desta petição que reuniu mais de 20 mil assinaturas (muitas das quais em papel), o actual número de alunos por turma é excessivo para garantir a qualidade das aprendizagens. Aumentá-lo é uma irresponsabilidade de todo o tamanho. A obrigação do governo seria a de abrir novas turmas com novos professores nos locais onde se justificasse. Por este andar vamos até aos 35 por turma só para poupar, esquecendo que em matéria de educação o barato sai caro.
A escola pública deve ser reforçada para combater a crise e não diminuída. Como fizemos notar há alguns meses, através desta petição que reuniu mais de 20 mil assinaturas (muitas das quais em papel), o actual número de alunos por turma é excessivo para garantir a qualidade das aprendizagens. Aumentá-lo é uma irresponsabilidade de todo o tamanho. A obrigação do governo seria a de abrir novas turmas com novos professores nos locais onde se justificasse. Por este andar vamos até aos 35 por turma só para poupar, esquecendo que em matéria de educação o barato sai caro.
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