segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vem aí o currículo “NÃO MEXAS AÍ!"

É uma espécie de currículo “NÃO MEXAS AÍ!”: reduz a experimentação, elimina as disciplinas de artes e expressões, promove um recuo nas capacidades e competências que a escola oferece aos seus jovens, reduz o saber fazer criativamente, remete a escola para o tempo do livro-manual e do professor transmissor de conhecimentos.

O Movimento Escola Pública divulga a sua reflexão no âmbito da discussão pública da proposta de reforma curricular, que termina esta terça-feira, dia 31 de Janeiro.

Revisão curricular

Na qualidade de membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Ovar, como não docente, e no âmbito do período do DEBATE PÚBLICO sobre a Proposta do Ministério da Educação e Ciência, de Revisão da Estrutura Curricular, envio as seguintes considerações ao Ministério da Educação e Ciência.

(contributo de José Lopes)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Provedor contra fim da Formação Cívica

"O Provedor de Justiça, Alfredo de Sousa, manifestou-se preocupado com a proposta de revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário, por esta contemplar a eliminação da disciplina de Formação Cívica, noticia o jornal Público.

Numa carta enviada ontem ao ministro da Educação e Ciência, o Provedor de Justiça frisa que o cumprimento do estipulado na Declaração das Nações Unidas e na Carta do Conselho da Europa “não se compadece” com a prevista eliminação daquela disciplina.

O Provedor lembra, a propósito, que nestes instrumentos internacionais se determina, por um lado, que a educação para os direitos humanos é uma responsabilidade dos Estados e, por outro, que o acesso a esta constitui um “direito da pessoa”.

Na sua carta. Alfredo de Sousa recorda também que, em Maio passado, assinou um protocolo de cooperação com o Ministério da Educação com vista “à promoção e divulgação do órgão de Estado Provedor de Justiça, nomeadamente na sua vertente de instituição nacional de Direitos Humanos (...) e dos meios de acção de que o Provedor dispõe e de como os cidadãos, nomeadamente as crianças, podem apresentar queixa”.

Em Setembro, já com a nova equipa ministerial em funções, o Provedor de Justiça endereçou uma carta a Nuno Crato, reiterando-lhe o seu interesse e disponibilidade para desenvolver este projecto.

A disciplina de Formação Cívica foi introduzida a partir de 2001. Desde há vários anos que passou a ser utilizada, sobretudo, como uma espaço de gestão dos conflitos de turma. Tem sido essa a razão principal pela qual a sua eliminação está a ser contestada por professores e responsáveis das escolas, que insistem na necessidade de manter, na estrutura curricular, um espaço para os directores de turma abordarem os problemas criados ou colocados pelos seus alunos. O ministro Nuno Crato já se manifestou sensível a este argumento.

A proposta de revisão foi apresentada pelo ministério a 12 de Dezembro e encontra-se em discussão pública até ao final do mês."

Filhos de pais focados nos resultados têm piores notas

"Os pais que estão mais focados na aprendizagem conseguem que os seus filhos tenham melhores notas do que os pais que estão mais preocupados com os resultados, segundo um estudo realizado a estudantes portugueses, noticiado aqui.

O investigador do Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA) Francisco Peixoto inquiriu cerca de 500 alunos do 9º ano para tentar perceber o impacto da atitude dos pais no rendimento dos alunos, noticia a agência Lusa.

Os inquéritos revelaram que «as atitudes dos pais têm impacto ao nível da motivação dos adolescentes e dos próprios resultados escolares», disse Francisco Peixoto, investigador do Instituto Português de Psicologia Aplicada (ISPA).

«O facto de os pais pressionarem para ter boas notas acaba por ter um efeito contraproducente, porque os resultados normalmente são piores do que quando os pais estão mais preocupados com o processo de ensino da aprendizagem», acrescentou o coordenador do estudo do ISPA.

O estudo será apresentado quinta-feira na conferência que se realiza no ISPA sobre «A construção do autoconceito e da auto-estima na adolescência»."

domingo, 22 de janeiro de 2012

Marcha da Indignação.

Fotos de Paulete Matos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marcha da Indignação

Sábado, 21 de Janeiro, às 15:00 em Praça do Marquês de Pombal
MARCHA DA INDIGNAÇÃO
DESEMPREGO – DÍVIDA – PRECARIEDADE BASTA!

Manifesto de convocação:

“Iniciamos 2012 mergulhados numa das maiores crises já vividas na história portuguesa e europeia. São mais de 700 mil desempregados no nosso país, e esse número não pára de aumentar. A precariedade laboral devora os nossos sonhos, condenando-nos à miséria e a uma vida sem futuro. O orçamento aprovado para este ano reproduz de modo ainda mais perverso as exigências da Troika, com cortes na Saúde, na Educação, eliminação do 13º e 14º salários na Função Pública, aumento do valor das taxas moderadoras, dos preços dos transportes, da eletricidade e das rendas das casas. Apesar do grande número de desempregados o governo amplia em meia hora por dia o horário de trabalho, aumentando a exploração e tornando mais difíceis novas contratações. Não somos nós que estamos a “viver acima das nossas possibilidades”, mas sim os banqueiros, patrões e multimilionários, bem como os políticos que os apoiam. Estes é que são os verdadeiros responsáveis pela crise da dívida pública! É PRECISO SAIR À RUA E DIZER BASTA! Apelamos a todas e a todos, desempregados, trabalhadores, imigrantes, precários, reformados, estudantes, todos aqueles e aquelas cujas vidas e sonhos estão a ser destruídos em nome de uma crise pela qual não têm qualquer responsabilidade, a que se juntem e, a 21 de Janeiro, mostremos na rua que exigimos viver em Democracia e que em Democracia o poder é do povo e de mais ninguém! PELO DIREITO AO TRABALHO COM DIREITOS! CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES DOS SECTORES ESTRATÉGICOS! SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DA DÍVIDA E AUDITORIA POPULAR! A DEMOCRACIA SAI À RUA TRAZ A TUA VOZ!”

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Petição pelo pequeno almoço nas escolas

A petição corre e são necessárias pelo menos 4000 assinaturas para ser discutida na Assembleia da República. Vamos duplicar este número e demonstrar a força desta proposta. Infelizmente a fome nas escolas é cada vez uma realidade. Não podemos deixar que se perpetue!

Assina aqui.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Professores contratados em busca de explicações de Nuno Crato



Esta foi a segunda abordagem. Vê aqui a primeira.