O número de alunos que passou a fazer refeições nas escolas portuguesas aumentou entre 10 e 30 por cento, avança a TSF. Em declarações à rádio, António José Ganhão, responsável pelo pelouro da Educação da Associação de Municípios explica que o problema é ainda mais complicado nas grandes áreas metropolitanas.
«Nas zonas de maior densidade populacional o problema começa a agravar-se, por exemplo uma escola que no ano passado tinha 35 por cento de alunos carenciados, este ano tem mais de metade. Mas de quase todo o país vêm ecos de alunos carenciados», alertou o responsável.
António José Ganhão adianta que os municípios podem ficar de mãos atadas para ajudar as famílias e as crianças nas escolas, se o Estado não pagar o que deve às autarquias.
«Se não tiverem respeito por compromissos assumidos, sobretudo pelo Ministério da Educação que neste momento deve às autarquias 76 milhões de euros, não sei se será possível manter, por muito tempo, este apoio que estamos a prestar às escolas. Mas se não nos pagarem vão apressar a asfixia e o colapso financeiro de muitas autarquias».
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