Em 2010, candidataram-se 50 mil professores, dos quais 16 mil ficaram sem emprego. Dos cerca de 34 mil contratados, 18 mil foram colocados em Setembro e 10 mil reconduzidos com horários completos nas escolas onde tinham leccionado. Os restantes seis mil viriam a ser colocados posteriormente.
De acordo com estas contas (estão no Correio da Manhã e não parecem andar longe da verdade) há cerca de 28 mil professores que, pelos próprios critérios de necessidades determinados pelo Ministério, deviam estar nos quadros das escolas e não estão, número que teria tendência para aumentar muito depressa, tendo em conta o ritmo acelerado das aposentações. Só que depois de precarizar grande parte da classe docente, o objectivo (já mais facilitado) é agora despedir uma fatia dela, encolhendo o que o governo diz serem as necessidades das escolas.
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