O governo apresentou uma proposta de novo modelo de avaliação de desempenho e de estruturação da carreira docente. Aqui ficam duas notas, à laia de introdução:
1) Mantém a divisão da carreira, porque se é verdade que desaparecem os professores titulares passam a existir os professores de primeira (acima do sétimo escalão), os professores de segunda (entre o quinto e o sétimo) os professores de terceira (entre o terceiro e o quinto), os professores de quarta (entre o primeiro e o terceiro). A passagem para estas categorias não é garantida pelo mérito, mas sim limitada pela existência de vagas - tal como aconteceu com o acesso a professor titular. A estas quatro categorias juntemos uma quinta: os sempre sacrificados professores descartáveis, os contratados ou desempregados, cada vez em maior número, e que não atingem sequer ao primeiro escalão.
2) Quanto ao modelo de avaliação, a proposta do governo mantém as quotas para Muito Bom e Excelente, dá demasiado poder ao director (ele será o presidente da comissão que avalia todos os docentes) e não contempla uma avaliação externa (promovendo assim os caciquismos e os ajustes de contas locais). Além disso, despreza o trabalho cooperativo e em equipa bem como o contexto de cada escola.
1) Mantém a divisão da carreira, porque se é verdade que desaparecem os professores titulares passam a existir os professores de primeira (acima do sétimo escalão), os professores de segunda (entre o quinto e o sétimo) os professores de terceira (entre o terceiro e o quinto), os professores de quarta (entre o primeiro e o terceiro). A passagem para estas categorias não é garantida pelo mérito, mas sim limitada pela existência de vagas - tal como aconteceu com o acesso a professor titular. A estas quatro categorias juntemos uma quinta: os sempre sacrificados professores descartáveis, os contratados ou desempregados, cada vez em maior número, e que não atingem sequer ao primeiro escalão.
2) Quanto ao modelo de avaliação, a proposta do governo mantém as quotas para Muito Bom e Excelente, dá demasiado poder ao director (ele será o presidente da comissão que avalia todos os docentes) e não contempla uma avaliação externa (promovendo assim os caciquismos e os ajustes de contas locais). Além disso, despreza o trabalho cooperativo e em equipa bem como o contexto de cada escola.
1 comentário:
Qual o papel dos sindicatos no meio disso tudo. Aceitam passivamente?
Vamos mas é voltar às grandes manisfestações!!
Enviar um comentário