quinta-feira, 21 de julho de 2011

A justiça dos exames

Uma média de 17, numa escola pública considerada de referência, com professores muito experientes e competentes, a Inês deveria ir calma para os exames. Mas não foi. Minutos antes do teste de Português, vomitou. Aquando do de Historia tremia de frio, num dia quente. Resultado 1: 9 valores em ambos. Resultado 2: Agora com média de 16, não pode entrar em nenhuma faculdade, pública ou privada (precisaria de 9,5 – mais meia décima portanto).
Texto imprescindível publicado no blogue Terrear

1 comentário:

Anónimo disse...

Que seja dada força a esta aluna.
Esta aluna é duma escola pública, mas no que se refere a escolas privadas, ainda ninguem se lembrou de candidatar pseudo-alunos para descobrir como saem algumas das grandes notas de frequência? É que um aluno com uma nota de frequência alta vai necessitar de uma nota muito inferior nos exames nacionais levando esta vantagem para a entrada em cursos de topo. Acrescento ainda que na escola pública os alunos têm que estudar e de que maneira as disciplinas não principais, como seja as Linguas, Área de Projecto (aqui usam a fazer trabalhos de elevada qualidade)e educação Física (nesta são mesmo prejudicados ne medida em que os professores pensam que estão a formar atletas de alta competição).