Por estes dias, as escolas andam a receber "propostas", mais ou menos compulsivas, de acções de formação sobre avaliação. São acções destinadas aos "avaliadores" (membros de conselhos executivos e das comissões de avaliação e coordenadores de departamento) e a alguns (poucos) "avaliados", estes últimos talvez destinados à triste função de cobaias - por antecipação, pois todos nós iremos ser ser "testados" neste sistema.
Não é difícil antever o que estas acções significam: um imenso trabalho de doutrinação - ou de lavagem do cérebro - que visa "evangelizar" o modelo de avaliação do desempenho que o Ministério pretende impor, convertendo-o numa "boa nova" que os professores deverão, depois, aplicar acriticamente. É mais um passo no esforço de arrebanhamento com que a equipa ministerial procura "pacificar" o próximo ano lectivo. Perante este quadro, a APEDE vem apelar a todos os professores, e em particular aos que irão participar (à força) nas referidas acções de formação, para que não descurem a atitude vigilante e para que mantenham o olhar crítico face a esta nova onda de propaganda. Contra a retórica com que os professores irão, certamente, ser inundados, convém recordar alguns dados elementares:
Para ver os tais dados elementares, clica aqui
2 comentários:
Mais umas centenas de resmas de papel para o lixo. A burocracia continua de pé na educação...
Com muito papel se faz o lucro de alguns.
Quem precisava de fazer uma acção de formação em avaliação era a Directora Regional do Norte. O seu oficio sobre avaliação dos alunos é a manifestação de ignorãncia sobre o papel da Escola. Não percebe que a promoção da ignorância pelo baixar da fasquia na avaliação é um forma de exclusão.
Os alunos de hoje têm de competir com os diplomas dos alunos que frequentam outras escolas na Europa. E para os nossos alunos, os orientados pelos ofícios da DREN vai ser dramático.
A senhora Directora, que nunca deu aulas, por foi vereadora de Narciso, andou pelo Foco e como educadora de infância esteve na direcção do SPN, não perce isto!
A incompetência e a ignorãncia tem custos que os nossos filhos pagarão irremediavelmente.
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