terça-feira, 8 de julho de 2008

A gente lê e dá por nós a pensar

Professores e professoras terão de fazer do próximo ano um ano de luta pela preservação da escola pública e não poderão permitir que aquilo que é responsabilidade do Estado, das famílias, da escola, assente sobre a sua pele.

O insucesso e o abandono não são responsabilidade individual de nenhum professor ou professora. A avaliação só pode recair nas escolas como um todo, inserido num contexto. Elas devem ser responsabilizadas, na parte que lhes cabe, depois de terem levantado a realidade das crianças e jovens para as quais trabalham e depois de terem exigido aos poderes os meios de que carecem para ultrapassar os problemas. Só aí é que cada escola será responsabilizável pelo que não fez e podia ter feito pela qualidade do sucesso dos seus alunos e alunas.

Cecília Honório aqui

comentando a entrevista da Ministra, aqui

Galeria de Ministros de Educação de Portugal desde 1962 aqui

2 comentários:

Anónimo disse...

http://fjsantos.wordpress.com/2008/07/08/aprender-com-a-historia-e-saber-resistir/

Pedro Nunes disse...

Na minha escola não existe nenhum documento afixado a informar os professores que já é possível requerer o pagamento das aulas de substituição. Existem no entanto montes de documentos afixados sobre a avaliação de professores.

Esta informação só se obtém através de alguns colegas mais informados, nem o Conselho Executivo sabe quais são as datas em que se pode requerer nem quer saber, como disse uma colega do executivo, ela representa a Administração Central.

Fiquei a saber que apesar da maioria dos professores da escola terem votado na lista que actualmente representa os professores da escola, estes membros deixaram de se sentirem professores para passarem a ser representantes da Administração Central. Isto é, somos aliciados a votar numa lista que nos deve representar e de repente esta lista diz que representa a Administração Central.
É difícil de perceber.