segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Demissões na Confap


Cinco dirigentes da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) pediram a demissão motivada por «discordâncias internas sobre políticas de educação nacional», revelou, citado pela Lusa, o vice-presidente demissionário António Amaral.

Dos cinco dirigentes associativos, três pertencem ao Conselho Executivo (Gina Oliveira, Fernando Coelho e António Amaral), e os restantes integravam o Conselho de Jurisdição e Disciplina (António Farto e Agostinho Almeida).

«As posições de apoio do presidente da Confap ao governo», ditaram a demissão, justificada como o facto de esse apoio «não ter eco nas associações de pais do distrito de Setúbal», que os demissionários representam, explicou António Amaral.

A demissão dos dirigentes prende-se também com «sérias preocupações de que a Confap não vai por um caminho de independência» em relação ao poder político e ao actual governo, explicou ainda o dirigente associativo.

A decisão dos cinco dirigentes foi tomada a 12 de Setembro, durante uma reunião executiva, revelou o vice-presidente demissionário, explicando ainda que «o processo não está formalizado porque falta comunicar ao presidente da Assembleia-geral».

António Amaral esclarece que os membros eleitos das associações de pais do distrito de Setúbal pretendem «uma Confap forte, ligada às associações de pais e independente do poder político».

Entretanto, o presidente da Confap escusou-se a comentar as demissões. «Não vou comentar. É um assunto interno da Confap que será resolvido nos órgãos próprios. Não vou acrescentar mais nada», afirmou, citado pela Lusa, Albino Almeida.

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