Governo e sindicatos chegaram a acordo em Janeiro, que punha fim à divisão da carreira entre professores titulares e só professores. Um acordo possível e importante, arrancado com muito suor de muitas lutas, embora não propriamente saboroso, porque sempre pior do que o antes de Sócrates.
Mas este PS governamental já mostrou que não brinca em serviço. Foi adiando a confirmação do “acordo” em lei, e que “jeitaço” lhe deu ter essa carta na manga. Pouco depois, voltou ao ataque, e avança com a avaliação nos concursos para contratados. Contra tudo, contra todos, quase que fanaticamente. Talvez para sem olhar a meios ganhar apenas uma guerra mediática em torno dos “malandros que não querem ser avaliados”. E na tentativa de acalmar as águas, lá tira a carta da manga, e o “acordo” passa a decreto-lei.
Pura artimanha que se pode resumir assim: “Prometo-te que dividimos o bife mas aguarda pela tua parte… Passa para cá primeiro todo o teu arroz… Pronto, agora já podes ficar com a tua parte do bife”.
Miguel Reis
Mas este PS governamental já mostrou que não brinca em serviço. Foi adiando a confirmação do “acordo” em lei, e que “jeitaço” lhe deu ter essa carta na manga. Pouco depois, voltou ao ataque, e avança com a avaliação nos concursos para contratados. Contra tudo, contra todos, quase que fanaticamente. Talvez para sem olhar a meios ganhar apenas uma guerra mediática em torno dos “malandros que não querem ser avaliados”. E na tentativa de acalmar as águas, lá tira a carta da manga, e o “acordo” passa a decreto-lei.
Pura artimanha que se pode resumir assim: “Prometo-te que dividimos o bife mas aguarda pela tua parte… Passa para cá primeiro todo o teu arroz… Pronto, agora já podes ficar com a tua parte do bife”.
Miguel Reis
3 comentários:
É um péssimo acordo, onde é que o colega tem andado????
A "nova" avaliação é exactamente um decalque da anterior.
As quotas estão aí.
As class. para os concursos aí estão.
Este novo acordo foi bom para os topos de carreira e para aqueles que, sem saber o que é trabalhar directamente em sala de aula, andam há anos a passear os rabiosques pelas cadeiras dos sindicatos e que se autopromoveram na carreirinha (são mesmo isso... "carreiristas").
Quando professores se encontram, inevitavelmente surgem perguntas como: -Como é que vai a tua escola?” e todo o tipo de novidades e Ahs!. A este propósito e num desses diálogos verifiquei que numa escola em Cascais e fazendo o balanço do que ouvi -porque não consigo ficar calada e os Ahs! foram enormes- passo a explicar.
Um ano após a tomada de posse da nova Directora, um mundo novo a descobrir nas suas acções
1ª acção – remodelação do Gabinete da Direcção – a secretária da Directora está num “aquário” a meio da sala. Entre outras, uma novidade: uma funcionária administrativa instalada na antecâmara do Gabinete. Nas portas de acesso surgem dísticos como o que reza: “Não entrar sem se fazer anunciar!”
Este “pequeno” pormenor arquitectónico permitiu que os objectivos subliminares fossem alcançados: não se tratou apenas de criar melhores condições de trabalho para a equipa, revela-se o paradigma da hierarquização de poderes.
A postura directiva vai-se manifestando através de atitudes marcadas pela pesporrência anti-democrática (é feita tábua rasa de decisões aprovadas em Conselho Pedagógico); pela prática de mobbing (perseguição a uma professora “diferente” e “frágil”); pelos atropelos ao Regulamento Interno (realização de apenas um CP durante o 2º Período); pela falta de respeito generalizada (os Directores de Turma tomam conhecimento da suspensão dos seus alunos através das informações que são lidas às turmas); pela política de amiguismo e favorecimento (vide horários dos professores) etc., etc., etc..
O medo instalou-se. Na Sala dos Professores passou a ser “perigoso” manifestar opiniões. Há assuntos de que apenas se fala fora da escola e tem de se ter cuidado, espreitar por cima do ombro, pois “as paredes têm ouvidos”!
36 anos depois de Abril, a Escola-sede do Agrupamento lembra aos mais velhos a escola salazarista, em que iniciaram as suas carreiras (nesses tempos, pelo menos, sabia-se com o que se contava!).
As represálias são uma realidade.
O anonimato não é uma cobardia.
Denunciar é urgente!
Viva a Liberdade!
Eu concordo com a ideia da redução de alunos por turma, aliás já assinei a petição, sou professor e sei bem quão é difícil ter vinte e seis alunos numa turma em que eles são indisciplinados, críticos e falsamente exigentes.
Mas para mim, cada vez mais é importante a literatura, até porque sou um leitor compulsivo, quando me é possível e também escrevo.
Tomei a liberdade de vos convidar a todos para estarem presentes no lançamento do meu quarto livro, já na próxima sexta feira.
Desde já, agradeço aos que me lerem ou que alguma vez assistam a alguma das minhas apresentações ou palestras. No final dda sinopse do livro, segue os meus contactos.
Luís Ferreira
O autor, Luís Ferreira, e a Papiro editora têm o prazer de o/a convidar para o lançamento promocional do romance - O Pinhal -, o qual terá lugar no próximo dia 21 de Maio pelas 21:30 horas na bertrand de Leiria, no Leiria Shopping, junto à IC2 em Leiria.
No século XX, poderia ter havido um pinhal, com um terreno no seu centro, no qual se localizavam duas casas, onde vivia uma família.
Diariamente, aquelas pessoas lutavam não só pela sobrevivência, mas também pela dignidade e pela presença da felicidade nas suas vidas.
As dificuldades, as contrariedades, as incompreensões, a violência doméstica e as barreiras faziam premanentemente parte daquela família da Região Centro Litoral, a qual poderá ser a representação da luta de muitas famílias portuguesas das últimas décadas.
Ao ler este livro, poderá conhecer ou recordar o modo de vida e a forma de pensar das pessoas nos meios rurais de há vinte, trinta, quarenta ou mais anos e verificar as diferenças ou semelhanças com a actualidade.
Mais informações em:
www.daescritaaleitura.blogspot.com
www.luismferreira.no.comunidades.net
www.falandodalingua.blogspot.com
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