domingo, 16 de janeiro de 2011

Encontro de Professores de EVT de 15 de Janeiro

"Vamos fazer o que ainda não foi feito"
O  Centro de Congressos de Aveiro foi pequeno para acolher os muitos Professores de Educação Visual e Tecnológica que aqui acorreram para uma analise e reflexão da proposta do Ministério da Educação, para a organização do próximo ano lectivo, estando em foco, principalmente, o aspecto que se refere ao desaparecimento do par pedagógico que até hoje existia nesta disciplina, que passará a ser ministrada apenas por um docente. 
 Estiveram presentes elementos de vários dos partido convidados: do Bloco de Esquerda, a Ana Drago, do Partido Comunista Português, a Rita Rato, do Partido Ecologista "Os Verdes", o Antero Resende, que também é representante do PEV no Conselho Nacional de Escolas, representantes de vários sindicatos: da  FENPROF, o Mário Nogueira, pela FNE, o Joaquim Messias e pela SIPE, a Júlia Azevedo e ainda representantes de Associações de Professores: pela APECV, a Teresa Eça, ANAPET, o Adérito Gomes, APEVT, o José Alberto Rodrigues. A ESE do Porto também esteve representada pelo António Silva e pela Susana Nogueira, tendo como moderadores da parte da manhã o Carlos Gomes, da APEVT e da parte da tarde a Maria Lurdes Cravo, da APEVT.
Todos foram unânimes em afirmar que estas propostas do ME só tem a ver com medidas economicistas do governo, sem qualquer fundamento e de grande impacto na desvalorização das aprendizagens dos alunos.
Foi afirmado por todos os intervenientes que se estas propostas forem avante, serão cerca de 40.000 horários a menos o que lançará para o desemprego cerca de 7.000 professores de EVT, entre outros, o grupo mais penalizado.
Neste encontro foram sugeridas várias acções de luta (vamos fazer o que ainda não foi feito) que serão tornadas públicas, conforme a situação e o momento, para que tenham o impacto necessário.
Também foi sugerido que se tragam os outros professores para a luta, que haja solidariedade entre a classe, porque como pano de fundo e que será aplicado em cartazes nas escolas o slogan: São 40.000 professores abrangidos, 7.000 de EVT e os outros? Porque nenhum grupo estará a salvo destas medidas e é preciso que haja união para se lutar, contra mais este ataque brutal à Escola Pública. .
Por último só de realçar que apesar de serem convidados o PS e o PSD não deram qualquer resposta. São partidos habituados a rodar nas cadeiras do poder e não querem qualquer comprometimento e no fundo até são capazes de estar de acordo. Assim poderão canalizar as verbas do orçamento para o que é o centro dos seus interesses que não é nem a educação, nem a saúde e muito menos a justiça e segurança dos cidadãos.

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