Um tribunal condenou um professor a uma multa de mil euros por ter dito a um aluno “entra lá ó preto”. Não vale a pena ensaiar desculpas nem relativizar o caso. Todos sabemos que a expressão utilizada pelo professor tem a função de ostracizar, de marcar pelas características físicas, de reduzir o aluno à sua cor de pele. Todos sabemos que a expressão é racista. Dizer que neste caso a linguagem é apenas denotativa e que se fosse amarelo seria amarelo e se fosse branco seria branco é de um objectivismo insensível e irresponsável. Um/a professor/a deve tratar o aluno pelo nome, respeitando a sua individualidade (se não souber o nome limita-se a dizer “podes entrar”). Um/a professor/a não põe etiquetas nos alunos nem os reduz a um aspecto.
O Movimento Escola Pública condena frontalmente e sem “ses” a atitude do professor em causa, bem como algumas tentativas corporativistas de desculpabilização. A escola serve para aprender a pensar e para desconstruir os conceitos prévios e fáceis do irracionalismo. Não serve para reforçar preconceitos, para isso não faz falta nenhuma que a oferta é mais que muita.
O Movimento Escola Pública condena frontalmente e sem “ses” a atitude do professor em causa, bem como algumas tentativas corporativistas de desculpabilização. A escola serve para aprender a pensar e para desconstruir os conceitos prévios e fáceis do irracionalismo. Não serve para reforçar preconceitos, para isso não faz falta nenhuma que a oferta é mais que muita.
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