Venho denunciar algumas situações graves que condicionam o trabalho de educadores/professores.
Numa sala de aula, há 25% de alunos com Planos de Acompanhamento (retidos), 2 alunos há imenso tempo à espera de clarificação (NEEP??) da sua situação medico /escolar, sem o docente saber que medidas deverá tomar para apoiar estes discentes, visto todos os pedidos de apoio, dirigidos aos Recursos Humanos da DREC, serem automaticamente rejeitados.
Outras situações anómalas ( ou não, pois neste país já nada nos espanta) são altamente comprometedoras do sucesso escolar que o M. E. tanto apregoa querer atingir.
Refiro-me a casos de colegas de mais idade ( 1º ciclo), com dispensa da componente lectiva e com o cargo de Coordenação de uma escola enorme e problemática, ter de, durante semanas, substituir uma colega que se encontra doente.
Uma colega que foi deslocada de escola, por gravidez de risco, foi substituída pela professora do apoio socio-educativo, ficando vários alunos de diversas turmas e escolas prejudicados ; o que é mais surpreendente é que supostamente ninguém será colocado nesse lugar da colega grávida, até ao final do ano lectivo.
Quanto à colocação de assistentes operacionais nem é bom falar: em escolas com quase 200 alunos (de 1º ciclo e três regimes de funcionamento -- das 8h da manhã às 18h 30m) há apenas duas pessoas, eu diria, heroínas escravizadas, para abrir e fechar portões, atender telefonemas, proceder à limpeza de uma escola enorme, tirar fotocópias, vigiar as crianças, ajudar os professores em pequenos trabalhos educativos ........
Será que, embora haja a justificação com a crise económica do país, este cenário se repete em todas as direcções regionais ou será mesmo má vontade da DREC ???
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