"A imposição de esquemas punitivos de avaliação a todos é como utilizar uma marreta para esmagar uma noz. Tal imposição reduz a “avaliação” ao mínimo denominador comum. Os esquemas de avaliação que implicam 100% do pessoal docente, tendo em vista detectar uma pequena percentagem de incompetentes, constituem uma perda de tempo considerável. Ironicamente, a ansiedade que provocam também pode desincentivar a excelência de muitos que se tomam relutantes em correr riscos, devido ao receio da punição."
Michael Fullan e Andy Hargreaves, Por que é que vale a pena lutar?, Porto Editora, Porto, 2001 (p. 30).
Retirado do blogue Mobilização e Unidade dos Professores.
Michael Fullan e Andy Hargreaves, Por que é que vale a pena lutar?, Porto Editora, Porto, 2001 (p. 30).
Retirado do blogue Mobilização e Unidade dos Professores.
1 comentário:
...ironicamente?
Ai as convicções que nos levam a recusar a concidencia entre as intenções e as consequências, quando estas recusam as finalidades anunciadas em parangonas, embora repitam dia a dia os objectivos mais ou menos calados da políticas. Se a aplicação prática de uma medida política como a da avaliaçao dos docentes vem repetidamente mantendo na mesma os "piores" desempenhos (incólumes entre tanta grelha e confusão) e desanimando, afastando, "irradiando" ou "corrigindo" os melhores, por exemplo retirando-lhes objectivamente qualquer temp físico possível para pensar, os mais criativos, os mas críticos e inovadores... não será que é porque é isso mesmo que se pretende?
A zombificação do pessoal docente segue de vento em popa. De propósito? Por acaso? Sinceramente, no me apetece fazer psicoterapia ao governo! Prefiro pedir contas, e, assim que puder, fazer-lhes as cotas e rua!
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