quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O raio das metas...

O Ministério da Educação já apresentou as tão ansiadas metas (vê aqui). Mas quando o assunto é como alcançar as metas, limitam-se a falar em esforço das escolas e dos alunos, recusando mais investimento. Eis a reacção de alguns representantes da área da educação:

As escolas já analisam resultados, já estabelecem metas e definem estratégias para as atingir (…) as escolas farão melhor, com certeza, se as turmas tiverem menos alunos, se houver mais professores para acompanharem de forma individual os alunos com dificuldades e equipas multidisciplinares que acompanhem as crianças e as famílias que precisam de ajuda

Pedro Araújo, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares

[falta investimento] nomeadamente para apoiar as escolas com outros técnicos, como psicólogos e assistentes sociais. Sem dinheiro, não se faz nada
Adalmiro Botelho da Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas

Quando há famílias que vão perder ou ver reduzidos os apoios sociais e por isso não sabem como irão manter os filhos nas escolas, não faz sentido falar em metas
Albino Almeida, Presidente da Confap.

a parte mais fácil, a definição de metas, já está feita, agora só falta um investimento efectivo na Educação

João Grancho, Presidente da Associação Nacional de Professores

Li o documento e deve haver algum erro, porque falta a parte em que o Ministério da Educação explica o que vai fazer(…). É muito importante que se tracem objectivos, que se explique o que se pretende das escolas, dos professores, dos pais e das autarquias. Mas não chega dizer-se que se tem fé, isto não é uma questão religiosa.
Mário Nogueira, Secretário Geral da Fenprof

1 comentário:

Anónimo disse...

As turmas devem ser mais pequenas (este ano tenho turmas de 28 alunos e não há cadeiras para os sentar), a disciplina e o rigor devem voltar às escolass. A autoridade do professor deve ser reposta. Porque por mais metas que façam, sem disciplina, sem regras e sem rigor, não há metas que lhes valham!