O Ministério da Educação (ME) procedeu a uma recolha de dados inédita: o apuramento da percentagem de alunos beneficiários da Acção Social Escolar (ASE) por unidade orgânica, contrastando depois os dados com as médias nacionais. Os resultados mostraram alguns fossos abissais. A média no Básico é 44,7% e o ME encontrou casos de escolas com ASE entre 3,43 e 15,95%. A média nacional no Secundário é de 26,5%, mas foram detectados casos de escolas com uma percentagem de alunos com ASE entre 3,50 e 10,64%.
Comentário:
1) Estes dados confirmam, que, infelizmente, há escolas que discriminam e rejeitam alunos de classes sociais mais baixas. O estudo do sociólogo João Sebastião já havia levantado este problema. Há escolas que estão à frente nos rankings porque têm alunos mais favorecidos e outras que ficam com os mais pobres e se afundam nos rankings. Tal como com as turmas de nível, estas práticas, que o Movimento Escola Pública rejeita e combate, são reprodutoras das desigualdades de partida.
2) Há um dado importante relatado na notícia: as escolas com cursos profissionais têm tendência a ter mais beneficiários da Acção Social Escolar, confirmando o que vínhamos dizendo: com as suas políticas, este governo ajuda a criar uma escola para ricos e outra para pobres.
Comentário:
1) Estes dados confirmam, que, infelizmente, há escolas que discriminam e rejeitam alunos de classes sociais mais baixas. O estudo do sociólogo João Sebastião já havia levantado este problema. Há escolas que estão à frente nos rankings porque têm alunos mais favorecidos e outras que ficam com os mais pobres e se afundam nos rankings. Tal como com as turmas de nível, estas práticas, que o Movimento Escola Pública rejeita e combate, são reprodutoras das desigualdades de partida.
2) Há um dado importante relatado na notícia: as escolas com cursos profissionais têm tendência a ter mais beneficiários da Acção Social Escolar, confirmando o que vínhamos dizendo: com as suas políticas, este governo ajuda a criar uma escola para ricos e outra para pobres.
2 comentários:
Acho que há aqui um equívoco na análise dos dados. As escolas não discriminam e rejeitam alunos de classes sociais mais baixas. O país vive nessa desigualdade. Há bairros com estatuto favorável, há condomínios fechados e há guetos em Portugal. Se as escolas não espelhassem isso, é porque haveria muita falsificação!... Ora, falsificar dados é obra para os nossos governantes. Por isso agora aparece o menino dos caracóis.
O estudo parece feito de encomenda pelo Ministério da educação. A metodologia é criticável e o que diz o comentador anterior é verdade. Mas isso não significa que não existam práticas discriminatórias. Há de facto escolas que seleccionam alunos e excluem outros, isso é verdade e não vale a pena meter a cabeça na areia.
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