domingo, 5 de julho de 2009

Passa-Palavra


Acabo de saber recentemente (lendo) que um recém-movimento apelidado de Plataforma Resistência Nacional, está a convidar directo ou indirectamente os pais a entregarem uma carta aos órgãos de gestão dos Agrupamentos, dizendo que não autorizam os filhos a frequentar as aulas de educação sexual no próximo ano-lectivo! Pois eu, como pai/ encarregado de educação/ docente; devo dizer que discordo plenamente de tal atitude e não hesito em acrescentar ( para que se saiba) que os jovens são o grupo que mais tem contribuído para as novas infecções de sida ( HIV) e Portugal mantém-se com a 2º maior taxa de gravidez na adolescência de toda a Europa. Eu tenho uma filha no secundário e defendo convictamente que a educação sexual deverá constar nos currículos escolares. E acreditem que isto nada tem de promíscuo ou convida à anarquia! Por isso considero ser necessário implementar a Educação Sexual nos horários como área obrigatória, com profissionais formados e contratados para o efeito e onde se discuta tudo sem medos nem preconceitos. Não deixemos que a ignorância (desconhecimento do conhecido) e o preconceito (conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou razoável) persistam/ prevaleçam. Basta de esconder a cabeça na areia.

José Carlos Jacinto, Movimento Escola Pública

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