Testemunho 1
"Sou Coordenadora do Departamento de (...) . Quando o processo de avaliação dos professores começou nós, os coordenadores, fomos desenvolvendo o trabalho que possibilitasse a avaliação dos docentes e desenvolvemos uma proposta que submetemos a toda a escola (...).
Contudo, a Presidente do CE, que apenas reuniu connosco uma vez, no início do processo e nunca convocou o Conselho Coordenador da Avaliação (de que faço parte), resolveu encomendar o processo de avalação a um tal Dr. Jorge Fatal – que eu já conhecia, uma vez que tinha tentado fazer vingar na escola (...) foi simplesmente recusado.
Pois bem, o sistema que nos propõem baseia-se em observar um elevado número de condutas (o Dr. Fatal diz que o seu sistema funciona bem se forem cerca de 120 condutas) às quais os avaliadores respondem simplesmente S/N, havendo um algoritmo que depois cruza com Atitudes, Competências e Objectivos das quais sai uma avaliação.
Até ao momento não foi possível perceber como esse cruzamento é feito embora o Dr. Fatal diga que nos compete a nós definir as condutas e os pesos relativos. Contudo, diz também que não divulga o seu sistema de modo completo a não ser que assinemos um compromisso de confidencialidade.
Ora, a Presidente do CE quer que os Coordenadores adoptem a Grelha do Fatal, definam as tais condutas e depois apliquem o seu método. Eu confesso-me muito preocupada por discordar totalmente da metodologia proposta e, ao mesmo tempo, zangada, por ver ser simplesmente deitado fora o nosso trabalho de longos meses. Além disso, não posso perceber como desenvolver um método de avaliação em que se pede confidencialidade (confidencialidade num processo cuja transparência é um elemento essencial?), do qual não nos é dito como, em última instância, são avaliados os parâmetros do ME. Para já, o que conhecemos é a proposta que a Presidente nos apresentou com 96 condutas com que nos quer avaliar.
Desculpe o trabalho que lhe estou a dar mas não posso deixar de lhe apresentar essas condutas (...) porque é o que a Presidente se propõe usar. Que é isto? Como é que isto se transforma na avaliação? Não nos dizem."
Testemunho 2
"A outra coisa é que anda a ser divulgado (na minha escola, pela presidente do CE) um email da DREN em que se anunciam cursos no INA, da responsabilidade do Dr. Fatal, destinado a treinar avaliadores. Parece que serão cursos pagos, embora o anúncio da DREN não o previna. Ora, isto é muito estranho e preocupante: uma delegação do ME anuncia cursos dados por um senhor que treina pessoas de escolas às quais, depois, vai tentar vender um programa? Embora eu acredite que não há aqui um conluio, há sim uma desatenção e falta de informação que não deveria acontecer, não acha? "
Vê aqui a lista de critérios Fatais
"Sou Coordenadora do Departamento de (...) . Quando o processo de avaliação dos professores começou nós, os coordenadores, fomos desenvolvendo o trabalho que possibilitasse a avaliação dos docentes e desenvolvemos uma proposta que submetemos a toda a escola (...).
Contudo, a Presidente do CE, que apenas reuniu connosco uma vez, no início do processo e nunca convocou o Conselho Coordenador da Avaliação (de que faço parte), resolveu encomendar o processo de avalação a um tal Dr. Jorge Fatal – que eu já conhecia, uma vez que tinha tentado fazer vingar na escola (...) foi simplesmente recusado.
Pois bem, o sistema que nos propõem baseia-se em observar um elevado número de condutas (o Dr. Fatal diz que o seu sistema funciona bem se forem cerca de 120 condutas) às quais os avaliadores respondem simplesmente S/N, havendo um algoritmo que depois cruza com Atitudes, Competências e Objectivos das quais sai uma avaliação.
Até ao momento não foi possível perceber como esse cruzamento é feito embora o Dr. Fatal diga que nos compete a nós definir as condutas e os pesos relativos. Contudo, diz também que não divulga o seu sistema de modo completo a não ser que assinemos um compromisso de confidencialidade.
Ora, a Presidente do CE quer que os Coordenadores adoptem a Grelha do Fatal, definam as tais condutas e depois apliquem o seu método. Eu confesso-me muito preocupada por discordar totalmente da metodologia proposta e, ao mesmo tempo, zangada, por ver ser simplesmente deitado fora o nosso trabalho de longos meses. Além disso, não posso perceber como desenvolver um método de avaliação em que se pede confidencialidade (confidencialidade num processo cuja transparência é um elemento essencial?), do qual não nos é dito como, em última instância, são avaliados os parâmetros do ME. Para já, o que conhecemos é a proposta que a Presidente nos apresentou com 96 condutas com que nos quer avaliar.
Desculpe o trabalho que lhe estou a dar mas não posso deixar de lhe apresentar essas condutas (...) porque é o que a Presidente se propõe usar. Que é isto? Como é que isto se transforma na avaliação? Não nos dizem."
Testemunho 2
"A outra coisa é que anda a ser divulgado (na minha escola, pela presidente do CE) um email da DREN em que se anunciam cursos no INA, da responsabilidade do Dr. Fatal, destinado a treinar avaliadores. Parece que serão cursos pagos, embora o anúncio da DREN não o previna. Ora, isto é muito estranho e preocupante: uma delegação do ME anuncia cursos dados por um senhor que treina pessoas de escolas às quais, depois, vai tentar vender um programa? Embora eu acredite que não há aqui um conluio, há sim uma desatenção e falta de informação que não deveria acontecer, não acha? "
Vê aqui a lista de critérios Fatais
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