Decorreu, na passada 5ª feira, às 21.30h, na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no Porto, a primeira sessão pública do nosso Movimento, organizada pelo colectivo local de professoras e professores.
A sessão constituiu um momento de reflexão e debate com todas e todos aqueles que, preocupados com o rumo que a educação está a tomar, se juntaram pela defesa da Escola Pública, pela Igualdade e a Democracia.
Os oradores convidados – José Alberto Correia (da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade do Porto, José Paulo Serralheiro (Director do Jornal “A Página” da Educação) e Manuel Sarmento (do Instituto de Estudos sobre a Criança, da Universidade do Minho) – enriqueceram o debate com a sua experiência no campo educativo e as suas reflexões neste domínio.
José Alberto Correia alertou para que a crise da modernidade educativa é também uma crise dos modos de se pensar a educação e dos modos como se relacionam os diferentes "discursos" que constroem e reconfiguram os fenómenos educativos, propondo uma digressão histórico-epistemológica sobre a construção da moderna cientificidade educativa, situando-a num espaço de controvérsia e procurando "discernir" nas suas fragilidades um conjunto de vantagens acrescidas susceptíveis de reconfigurarem uma recientifização do campo educativo, construída em torno de uma racionalidade comunicacional crítica e emancipatória.
José Paulo Serralheiro estabeleceu, de forma jocosa e crítica, a analogia entre a estrutura militar e a organização do sistema de ensino e da escola, concluindo da necessidade de repensar a sua estrutura, cuja crise se manifesta desde há muito.
Manuel Sarmento defendeu a Escola Pública por oposição à escola privada, criticando as políticas neoliberais e neoconservadoras do ministério da tutela e realçando a necessidade de trazer ao conhecimento geral as escolas e as experiências de carácter democrático e emancipador existentes no país.
O debate, que contou com meia centena de participantes, decorreu de forma entusiasta e animado pela convicção da necessidade premente de reflexão e acção no terreno, de uma cidadania activa, empenhada em defender a democracia e a igualdade no plano de uma escola pública reforçada.
João Antunes
A sessão constituiu um momento de reflexão e debate com todas e todos aqueles que, preocupados com o rumo que a educação está a tomar, se juntaram pela defesa da Escola Pública, pela Igualdade e a Democracia.
Os oradores convidados – José Alberto Correia (da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade do Porto, José Paulo Serralheiro (Director do Jornal “A Página” da Educação) e Manuel Sarmento (do Instituto de Estudos sobre a Criança, da Universidade do Minho) – enriqueceram o debate com a sua experiência no campo educativo e as suas reflexões neste domínio.
José Alberto Correia alertou para que a crise da modernidade educativa é também uma crise dos modos de se pensar a educação e dos modos como se relacionam os diferentes "discursos" que constroem e reconfiguram os fenómenos educativos, propondo uma digressão histórico-epistemológica sobre a construção da moderna cientificidade educativa, situando-a num espaço de controvérsia e procurando "discernir" nas suas fragilidades um conjunto de vantagens acrescidas susceptíveis de reconfigurarem uma recientifização do campo educativo, construída em torno de uma racionalidade comunicacional crítica e emancipatória.
José Paulo Serralheiro estabeleceu, de forma jocosa e crítica, a analogia entre a estrutura militar e a organização do sistema de ensino e da escola, concluindo da necessidade de repensar a sua estrutura, cuja crise se manifesta desde há muito.
Manuel Sarmento defendeu a Escola Pública por oposição à escola privada, criticando as políticas neoliberais e neoconservadoras do ministério da tutela e realçando a necessidade de trazer ao conhecimento geral as escolas e as experiências de carácter democrático e emancipador existentes no país.
O debate, que contou com meia centena de participantes, decorreu de forma entusiasta e animado pela convicção da necessidade premente de reflexão e acção no terreno, de uma cidadania activa, empenhada em defender a democracia e a igualdade no plano de uma escola pública reforçada.
João Antunes
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