Ah...pois! A Ministra reconhece o fracasso e recebe palmas. Para que continue tudo na mesma?
“A ministra da Educação afirmou este sábado, em Mira, que a acção social tem sido "pouco eficaz" a combater o abandono escolar. Até 2007, dos alunos que chegavam a fazer exames finais do Secundário, só 3 a 5% eram apoiados.
No período abrangido pelo estudo, havia cerca de 900 mil alunos a frequentar os nove anos do ensino básico, dos quais 30% beneficiavam de apoios da acção social escolar, por terem feito prova das carências económicas do seu agregado familiar. Mas, no ensino secundário, a percentagem de alunos carenciados já se ficava pelos 15%, num universo de cerca de 300 mil alunos, contabilizou o levantamento ministerial.
Maria de Lurdes Rodrigues acabaria por concluir que os jovens mais carenciados já haviam abandonado o sistema de ensino. De resto, dos 50 mil a 70 mil alunos que, entre 2005 e 2007, chegaram a fazer os exames finais do secundário, só 3% a 5% eram beneficiários da acção social.
"Isto diz tudo da eficácia da acção social escolar", comentou a ministra, perante mais de uma centena de membros da CONFAP, que não lhe poupou aplausos.
Já em declarações ao JN, a governante reconheceu abertamente que os valores referidos provam que o abandono escolar é um problema com maior incidência entre alunos provenientes das famílias economicamente mais desfavorecidas. "Em 30 anos de democracia, ainda não temos igualdade", lamentou, a propósito, o vice-presidente da CONFAP, António Amaral.
Vê aqui toda a notícia
“A ministra da Educação afirmou este sábado, em Mira, que a acção social tem sido "pouco eficaz" a combater o abandono escolar. Até 2007, dos alunos que chegavam a fazer exames finais do Secundário, só 3 a 5% eram apoiados.
No período abrangido pelo estudo, havia cerca de 900 mil alunos a frequentar os nove anos do ensino básico, dos quais 30% beneficiavam de apoios da acção social escolar, por terem feito prova das carências económicas do seu agregado familiar. Mas, no ensino secundário, a percentagem de alunos carenciados já se ficava pelos 15%, num universo de cerca de 300 mil alunos, contabilizou o levantamento ministerial.
Maria de Lurdes Rodrigues acabaria por concluir que os jovens mais carenciados já haviam abandonado o sistema de ensino. De resto, dos 50 mil a 70 mil alunos que, entre 2005 e 2007, chegaram a fazer os exames finais do secundário, só 3% a 5% eram beneficiários da acção social.
"Isto diz tudo da eficácia da acção social escolar", comentou a ministra, perante mais de uma centena de membros da CONFAP, que não lhe poupou aplausos.
Já em declarações ao JN, a governante reconheceu abertamente que os valores referidos provam que o abandono escolar é um problema com maior incidência entre alunos provenientes das famílias economicamente mais desfavorecidas. "Em 30 anos de democracia, ainda não temos igualdade", lamentou, a propósito, o vice-presidente da CONFAP, António Amaral.
Vê aqui toda a notícia
Sem comentários:
Enviar um comentário