segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um apelo imbecil ao individualismo


"Este modelo de avaliação docente é civilizacionalmente retrógrado, é um andar para traz na luta pela valorização da cultura e dos valores de referência dos últimos dois séculos. É o retorno à competição desenfreada e animalesca contra a fraternidade humana. É um apelo imbecil ao individualismo contra o apelo à solidariedade.

Este modelo de avaliação só pode ter sido arquitectado por alguém que ainda se vê ou imagina de cacete na mão, as partes púbicas cobertas com uma tira toscamente recortada de pele de animal selvagem, porque assenta em arquétipos caceteiros de actuação (estratégia frequentemente utilizada pela actual equipa do ME), é fraudulento e mentiroso e tem os objectivos que são…um, apenas um, apenas um: desprestigiar a classe docente, despromovê-la socialmente (e, por arrasto, a escola a que todos devem aceder em condições de igualdade) e pagar-lhes pouco.

Compreensível, já que o dinheiro público não dá para tudo e para todos. E como o movimento que se pretende não é de progresso civilizacional mas de regressão, esse dinheiro, se não continuarmos com a nossa perseverança, será distribuído de forma “natural”… De acordo com a lei da selva ou seja, do mais forte…Selectivamente, ganharão os banqueiros. De preferência, porque mais de acordo com a natureza, os mais manhosos, pervertidos e corruptos…”

Comentário de José no blogue ProfAvaliação

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