Felizmente que ainda há gente que se sente e sobretudo, que exige respeito ao Ministério da Educação, depois da afronta que representou a intolerante demissão do C.E. do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha.
Eu, como cidadão, como Auxiliar de Acção Educativa e membro de um órgão de gestão do Agrupamento de Escolas de Ovar, sinceramente também gostava de subscrever a moção daquela comunidade educativa, que assim uniu docentes e todos quantos se quiseram solidarizar, subscrevendo o documento em que exigem “respeito” e se manifestam “envergonhados” por o Ministério da Educação “desonrar” o mandato eleitoral do conselho executivo (CE) do agrupamento, que a 2 de Abril foi destituído e substituído por uma comissão administrativa provisória.
Tratou-se de mais um episódio grotesco na educação, porque o corpo docente (com 150 professores) decidiu e com certeza bem, não apresentar candidaturas ao processo de eleição do CGT. Um passo decisivo, segundo a lei para dar corpo ao que para o ministério parece ser a questão mais importante no meio de tudo isto, ou seja o novo modelo de gestão das escolas, para a nomeação da ambicionada figura dos directores.
No seguimento desta manifestação de indignação ao procedimento do ministério, ainda gostaria de voltar a partilhar notícias sobre novas respostas deste corpo docente que não se deixou intimidar nem teve preconceitos. Porque em coerência só há mesmo um caminho naquele caso exemplar de resistência, não à aplicação da lei, mas das más leis, porque as há e neste caso da gestão das escolas, como mais um passo bastante acelerado para descaracterizar a escola pública.
Assim, também gostava de partilhar o espírito da Santo Onofre e contribuir como não docente para insistir na não apresentação de candidaturas. Porque pode ser que mais cedo do que se possa pensar, toda esta tramóia se clarifique, e se perceba melhor que razões levam a tanto afrontamento aos profissionais da educação, num país em que o deficit nesta área é deveras preocupante, tal é o facilitismo fomentado pelo governo.
Os resultados, certamente não demorarão, assim o espero, pelo menos mais de uma década a tornarem-se evidentes e estou em crer, desastrosos. Só que aí já ninguém é responsável e novas experiencias serão protagonizadas por outros tantos fazedores de politicas educativas nos gabinetes do ministério com novos inquilinos, caso as comunidades educativas e a sociedade portuguesa não consiga fazer-se ouvir e impedir tal doloroso caminho neoliberal.
José Lopes (Ovar)
Eu, como cidadão, como Auxiliar de Acção Educativa e membro de um órgão de gestão do Agrupamento de Escolas de Ovar, sinceramente também gostava de subscrever a moção daquela comunidade educativa, que assim uniu docentes e todos quantos se quiseram solidarizar, subscrevendo o documento em que exigem “respeito” e se manifestam “envergonhados” por o Ministério da Educação “desonrar” o mandato eleitoral do conselho executivo (CE) do agrupamento, que a 2 de Abril foi destituído e substituído por uma comissão administrativa provisória.
Tratou-se de mais um episódio grotesco na educação, porque o corpo docente (com 150 professores) decidiu e com certeza bem, não apresentar candidaturas ao processo de eleição do CGT. Um passo decisivo, segundo a lei para dar corpo ao que para o ministério parece ser a questão mais importante no meio de tudo isto, ou seja o novo modelo de gestão das escolas, para a nomeação da ambicionada figura dos directores.
No seguimento desta manifestação de indignação ao procedimento do ministério, ainda gostaria de voltar a partilhar notícias sobre novas respostas deste corpo docente que não se deixou intimidar nem teve preconceitos. Porque em coerência só há mesmo um caminho naquele caso exemplar de resistência, não à aplicação da lei, mas das más leis, porque as há e neste caso da gestão das escolas, como mais um passo bastante acelerado para descaracterizar a escola pública.
Assim, também gostava de partilhar o espírito da Santo Onofre e contribuir como não docente para insistir na não apresentação de candidaturas. Porque pode ser que mais cedo do que se possa pensar, toda esta tramóia se clarifique, e se perceba melhor que razões levam a tanto afrontamento aos profissionais da educação, num país em que o deficit nesta área é deveras preocupante, tal é o facilitismo fomentado pelo governo.
Os resultados, certamente não demorarão, assim o espero, pelo menos mais de uma década a tornarem-se evidentes e estou em crer, desastrosos. Só que aí já ninguém é responsável e novas experiencias serão protagonizadas por outros tantos fazedores de politicas educativas nos gabinetes do ministério com novos inquilinos, caso as comunidades educativas e a sociedade portuguesa não consiga fazer-se ouvir e impedir tal doloroso caminho neoliberal.
José Lopes (Ovar)
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