Dizia o primeiro-ministro que só estavam colocados os professores que faziam falta. Pelos vistos falou antes de tempo:
Lisboa, 15 Out (Lusa) - Alunos da Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão, em Lisboa, encerraram hoje a escola a cadeado e manifestaram-se em frente às instalações contra a falta de professores.
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Em declarações à agência Lusa, Tiago Cortinhal, responsável do conselho geral transitório dos alunos, disse que faltam mais de 20 professores na escola, havendo turmas do 7º ano onde faltam sete professores.
Segundo Tiago Cortinhal, o Conselho Executivo da escola já pediu ao Ministério da Educação que colocasse os professores em falta na escola o que não aconteceu na primeira nem na segunda fase de colocação de professores.
Para Tiago Cortinhal, trata-se de uma situação "muito grave" para todos os alunos mas sobretudo para aqueles que vão ter exames nacionais (9º, 11º e 12ºs anos) e que ainda não têm professores para as disciplinas a que vão ser examinados.
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A Lusa tentou contactar o Conselho Executivo da Escola que não quis prestar declarações, embora uma professora que integra o órgão tenha revelado que o total de professores me falta ascende aos 22.
Leonídia Silva, mãe de um aluno do 12º ano a quem falta dois professores - e que também esteve presente na manifestação -, disse à agência Lusa estar "solidária" com a luta dos alunos, uma vez que são eles os principais prejudicados. "Mas não são os únicos, porque os pais acabam por ter que recorrer a explicadores para que os filhos não se atrasem na matéria, acabando por ter que gastar mais dinheiro", frisou.
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