[...] diz-me quanto eu fiz bem
em me apostar
e que bem fiz em ter por necessárias
as horas extraordinárias
Sérgio Godinho, As Horas Extraordinárias
OJO-WEB, Imagem de Empresa 2.0
35 horas semanais é o horário pago em salário a estes professores, pelo Orçamento do Estado que todos alimentamos com os nossos impostos.
O que nunca foi nem será comutável em salário é o seu compromisso como educadores e educadoras.
Assim, 101 dos que trabalham no Agrupamento de Escolas de Marrazes deram por necessárias algumas horas extraordinárias, e, reunidos no abrigo de uma sala não escolar, pública mas não da Administração Pública (a dos Bombeiros Voluntários) discutiram como cidadãos e cidadãs, concluiram e assumiram uma moção contra o Modelo de Avaliação de Desempenho, entre outros pontos, a partir de um texto repescado na Internet e adaptado (não copiada!), para que cada um a sentisse como sua. Logo ali trataram de como a iriam difundir, partilhar, publicar. Foi em Leiria, 28 de Outubro de 2008
Estas competências demonstradas no momento não constam das grelhas de avaliação do seu desempenho conhecidas até agora, mas batem certo com o desembaraço que as economias mais avançadas esperam dos que trabalham, estudam, criam, e que consideram que os alunos e as alunas deverão aprender nas escolas e treinar dentro e fora das salas de aula.
Notícia acedida pela Lista Escola-Publica. A moção consta de outro post neste blog.
É para os modos como estamos sendo e crescendo que chamo a vossa atenção.
Maria José Vitorino
Sem comentários:
Enviar um comentário