quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Eis porque não podemos confiar no ME...


A Guerra tem de continuar…

"Dispensar, neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de abandono, tal como recomendado pelo Conselho Científico da Avaliação dos Professores"
Este excerto foi retirado do Projecto de Decreto regulamentar que foi divulgado dia 25 de Novembro. Somos forçados a acreditar que, a Ministra da Educação, tendo compreendido finalmente que não ia conseguir fazer com que os Professores engolissem a pílula inteira passou para a estratégia de fazer com que a engolissem partida aos bocadinhos. Agora vai um pedacinho, daqui a uns tempos mais um pouco e, sem darmos por isso… feliz e contente, poderá regozijar-se de ter conseguido pôr na ordem os dissidentes que não querem fazer nenhum, provando assim que o seu modelo é exequível. “Pronto, está bem, falhei na forma de implementar, pensava que eram mais inteligentes e capazes de entender o que eu queria de uma vez. Assim devagarinho…pode ser que compreendam” Dirá depois para os seus cães de fila.
A verdade é que enquanto não for abaixo o actual ECD, enquanto esta política educativa não sair dos horizontes do ensino, não se pode depor armas. Os princípios que os regem estão muito errados. E a tutela não vai fazer mais nada se não tentar arranjar formas de levar a sua avante. Não é verdade que tenham compreendido que estão errados, não é verdades que tenham ouvido os Professores. Ouviram, talvez, o Conselho de Escolas, Órgão criado pelo Ministério, sujeito a sabe-se lá que coacções, os rumores são mais que muitos, e que está muito longe de representar os Docentes. Com certeza, não está a representar os 120 000 Professores que foram para a rua. Soube-se ontem que os Professores dos Conselhos Executivos do Conselho de Escolas concordaram com as alterações ao Decreto Regulamentar 2/2008. Baldaram-se, de novo, para as bandas da 5 de Outubro, por dois reis e meio tostão.


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