sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A resistência continua em força


Os professores do Agrupamento de Escolas de Alvalade, reunidos no dia 20 de Novembro de 2008, decidem:
a) Manifestar ao ME a necessidade imperiosa de alterar o modelo de avaliação, centralizando o mesmo no cumprimento do serviço lectivo e não lectivo, na actualização da formação profissional e no contributo para a melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem e prescindindo do sistema de cotas;
b) Suspender a aplicação do presente modelo de avaliação do desempenho e todas as tarefas de concretização de actividades que se integrem na aplicação do modelo imposto pelo ME, de modo a restaurar as condições necessárias ao processo de ensino /aprendizagem na Escola.

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Informo que por unanimidade dos mais de 158 professores/ educadores presentes na Reunião Geral, que decorreu na sede do Agrupamento Vertical D. Miguel de Almeida, em Abrantes( o tal das mais de 30 escolas) decidiu-se por suspender a participação dos docentes neste processo de avaliação em curso até à negociação de um outro modelo e consequente reformulação do mesmo, ficando sem efeito todo o material até agora produzido e já distribuído; os prazos estabelecidos são todos adiados, os coordenadores de departamento não poderão mandar publicar em Diário da República a delegação de competências noutros colegas avaliadores – medida prevista no Orçamento de Estado para 2009, com retroactivos a Janeiro de 2008.

Enviado por: José Carlos Jacinto (MEP)

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Os professores do Agrupamento de Escolas de Penacova decidiram hoje, 20/11/2008, em reunião geral de professores, não entregar os objectivos individuais. Foi uma decisão tomada por unanimidade e aclamação pelos 142 professores presentes, incluindo os membros do Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico. Já anteriormente tinha sido aprovada na maioria dos departamentos e ratificada pelo Conselho Pedagógico uma moção exigindo a suspensão do processo de avaliação.

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Caros colegas:
Como professor do Agrupamento de Escolas de Castro Daire, cumpre-me orgulhosamente informar de que o Plenário que realizámos no dia 18 de Novembro, teve como resultado uma moção de repúdio veemente a este modelo de avalição, pelo que os signatários (cerca de 99% do corpo docente) se comprometeram em não entregar quaisquer objectivos individuais, rejeitando, portanto, serem avaliados por este modelo!
A moção (em anexo), baseada em outras elaboradas por muitas escolas, seguirá para todos os Órgãos de Soberania portugueses e para todas as Instituições ligadas ao processo em causa.

Os professores do Agrupamento de Escolas de Castro Daire, reafirmam assim a sua união por uma causa justa e jamais aceitarão a prepotência, o despotismo e a autocracia deste Ministério. A razão está do nosso lado!
Pede-se a todos que reenviem esta e outras mensagens de testemunhos de suspensões de avaliação em escolas e quem, porventura, ainda esteja a pensar em obedecer aos absurdos preceitos deste ME, seja por medo ou conivência, que pense duas vezes antes de avançar! Por muito fortes que a Ministra e seus lacaios pareçam, acabarão por ser derrotados pelos números. 150000 pessoas com formação superior, mais (quase) um país, derrotarão meia dúzia de políticos mentecaptos mais outra meia dúzia de palermoides armados em fazedores de opinião.
A DEMOCRACIA VENCERÁ O AUTORITARISMO
Um abraço solidário a todos e mantenhamo-nos unidos que a vitória da razão está próxima!

Paulo Carvalho

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