Concentração em Setúbal
Mais de dois mil professores e educadores concentraram-se nesta quinta-feira, à noite, na Praça de Bocage, no centro da cidade. O calor humano e o ambiente de camaradagem fizeram esquecer o frio.
As conversas pareciam sobrepor-se às ameaças e ambiente de medo que o ME e os seus capatazes tentam impor em algumas escolas.
O representante do SPLIU denunciou o “embuste” que a simplificação do ME representa. Mostrou-se convicto de que a greve de dia 3 de Dezembro ficará registada na história da luta docente em Portugal.
António Avelãs, do SPGL, referiu que estamos perante uma “lição de dignidade” que a classe está a dar ao país e afirmou que “não nos deixamos comprar pelo simplex”.Chamou a atenção para o engodo que o ME arranjou, “só válido para este ano”, mas que pelo caminho deixou a descoberto que afinal o governo, com as alterações, reduziu a questão da avaliação a um “modelo grotesco” que abdica do essencial, que deveria ser uma intenção formativa e valorizadora das boas práticas, para se cingir basicamente ao controlo burocrático do trabalho docente.
Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical, garantiu aos presentes que amanhã, dia da reunião com o ministério, “não haverá negociação sem suspensão”. Muito aplaudida foi a referência ao estatuto da Carreira docente: “a Plataforma exige uma revisão do ECD, que acabe nomeadamente com a divisão da carreira em categorias e a concepção de mérito submetido a quotas”. Alertou para a estratégia que se está a desenhar por algumas direcções regionais, que com falinhas mansas começam a sugerir formas de os professores responderem a um inquérito sumário, sobre se querem ser avaliados, por quem, do seu grupo disciplinar ou não… “ Ninguém entrega objectivo nenhum!”, afirmou, recebendo uma grande salva de palmas.
Quase a terminar, reiterou a íntima ligação entre “esta avaliação” e o Estatuto da Carreira: “Não aceitamos este modelo porque não aceitamos este Estatuto”.
Despediu-se com a garantia de que os sindicatos estão firmes e unidos como nunca, e de que “não vamos desperdiçar este património de luta que estamos a construir”.
Mais de dois mil professores e educadores concentraram-se nesta quinta-feira, à noite, na Praça de Bocage, no centro da cidade. O calor humano e o ambiente de camaradagem fizeram esquecer o frio.
As conversas pareciam sobrepor-se às ameaças e ambiente de medo que o ME e os seus capatazes tentam impor em algumas escolas.
O representante do SPLIU denunciou o “embuste” que a simplificação do ME representa. Mostrou-se convicto de que a greve de dia 3 de Dezembro ficará registada na história da luta docente em Portugal.
António Avelãs, do SPGL, referiu que estamos perante uma “lição de dignidade” que a classe está a dar ao país e afirmou que “não nos deixamos comprar pelo simplex”.Chamou a atenção para o engodo que o ME arranjou, “só válido para este ano”, mas que pelo caminho deixou a descoberto que afinal o governo, com as alterações, reduziu a questão da avaliação a um “modelo grotesco” que abdica do essencial, que deveria ser uma intenção formativa e valorizadora das boas práticas, para se cingir basicamente ao controlo burocrático do trabalho docente.
Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical, garantiu aos presentes que amanhã, dia da reunião com o ministério, “não haverá negociação sem suspensão”. Muito aplaudida foi a referência ao estatuto da Carreira docente: “a Plataforma exige uma revisão do ECD, que acabe nomeadamente com a divisão da carreira em categorias e a concepção de mérito submetido a quotas”. Alertou para a estratégia que se está a desenhar por algumas direcções regionais, que com falinhas mansas começam a sugerir formas de os professores responderem a um inquérito sumário, sobre se querem ser avaliados, por quem, do seu grupo disciplinar ou não… “ Ninguém entrega objectivo nenhum!”, afirmou, recebendo uma grande salva de palmas.
Quase a terminar, reiterou a íntima ligação entre “esta avaliação” e o Estatuto da Carreira: “Não aceitamos este modelo porque não aceitamos este Estatuto”.
Despediu-se com a garantia de que os sindicatos estão firmes e unidos como nunca, e de que “não vamos desperdiçar este património de luta que estamos a construir”.
Sem comentários:
Enviar um comentário