segunda-feira, 15 de junho de 2009

Já em Setembro, rebentar com estas políticas!


O Movimento Escola Pública promoveu um inquérito sobre as próximas acções de luta a serem levadas a cabo pelos professores no início do próximo ano lectivo. Participaram 176 pessoas, eis os resultados:

1) Outra greve nacional 15 votos (8%)
2) Outra manifestação nacional 71 votos (40%)
3) Uma greve nacional de vários dias 74 votos (42%)
4) Manifestações regionais/locais 16 votos (9%)

Vê aqui outras opções referidas pelos votantes

Apesar da reduzida dimensão da amostra, arriscamos tirar algumas ilações:

1) A realização de outra greve nacional de apenas um dia ou de manifestações locais/regionais não entusiasma os professores. E não é de admirar: quase todos querem subir o patamar da luta e sabemos que estas duas alternativas não são as que mais impacto produzem. As manifestações regionais, mesmo todas somadas, nunca são tão mobilizadoras quanto uma manifestação nacional. E as greves nacionais de um dia, só por si, já não acrescentam muita coisa porque não têm a mesma visibilidade e força pública e colectiva que uma grande manifestação pode alcançar.

2) As duas opções mais votadas foram a realização de uma nova grande manifestação nacional e uma greve de vários dias. Isto significa que os professores querem endurecer a luta contra este governo. E existem aqui duas percepções a considerar: por um lado, muitos acreditam que será preciso uma nova grande manifestação nacional no início de Setembro, que, mesmo antes das eleições legislativas e numa altura em que é possível mobiliizar muitos mais professores que em Maio, terá um impacto enorme. Por outro lado, existe também a percepção que isto já não vai lá só com manifestações e que é urgente enveredar por um caminho mais radical, com uma greve de vários dias.

3) Começam assim a ganhar força várias boas hipóteses para uma grande acção de mobilização dos professores no início do próximo ano lectivo e antes das eleições legislativas, por exemplo: ou uma grande manifestação a um sábado, ou uma greve de dois dias, ou mesmo uma greve de dois dias com manifestação no segundo dia de greve, ou uma greve à quinta e à sexta terminando numa manifestação ao sábado. Todas as soluções devem voltar a ser discutidas com todos os professores em reuniões nas escolas, a realizar no início do próximo ano lectivo. Para rebentar de vez com as políticas deste governo que tão mal têm feito à escola pública

1 comentário:

prof@luisribeiro disse...

Até Setembro ainda faltam 3 meses! Por isso, proponho a organização de uma MARCHA NACIONAL PELA EDUCAÇÃO! A pé, de bicicleta, junto às praias, nas vilas, nas aldeias ... de forma a manter viva a contestação dos professores a esta política educativa e também para informar as respectivas comunidades educativas sobre as consequências que tais políticas estão a ter na EDUCAÇÃO DOS NOSSOS FILHOS!
É PRECISO DENUNCIAR COM EXEMPLOS CONCRETOS, A PREPOTÊNCIA, A ARROGÂNCIA E A MÁ FÉ QUE ESTA EQUIPA MINISTERIAL E ESTE GOVERNO TÊM TRATADO A ESCOLA PÚBLICA.

NÃO SE PODE DESISTIR AGORA!