Notícia do Correio da Manhã:
Uma parte do grupo de 50 professores que deixaram de dar aulas de enriquecimento curricular nas escolas do 1º Ciclo do concelho de Abrantes no dia 1 de Junho – porque a empresa que os contratou não paga os salários – está sem receber há três meses.
Os docentes eram pagos através de recibos verdes, e alguns "não recebem desde Março", disse ontem João Gonçalves, um dos afectados. "São os alunos que ficam prejudicados, mas não podíamos continuar a ensinar de borla e sem perspectivas de quando vamos receber", acrescentou. O problema está num diferendo entre a Câmara e a empresa Lúdico Ideias, que venceu o concurso das aulas de Educação Física e Expressão Musical.
A vereadora da Educação, Isilda Jana, justifica a rescisão do contrato, datada de Abril, com o serviço prestado, que "foi sempre muito mau" adiantando que a Câmara pagou as horas contratadas até final do ano lectivo. O dono da empresa, Joaquim Albuquerque, garante que pagará aos docentes quando a autarquia lhe entregar cem mil euros em dívida.
Comentário:
Uma vergonha. O Governo privatizou parte do currículo, entregando-o às Câmaras Municipais que por sua vez contratam empresas que por sua vez contratam professores por dá cá aquela palha, ganhando uma miséria. Assim vai o país dos recibos verdes. Assim vai a precariedade que atinge em cheio a classe docente. Tudo isto quando milhares de professores ficam de fora dos concursos nacionais. Resta-lhes o desemprego, ou a precariedade das Actividades de Enriquecimento Curricular, ou a precariedade nas empresas de explicações, cujo florescimento só mostra que a escola não tem todos os recursos humanos necessários ao sucesso de todos os alunos. Perdem os professores, perdem os alunos, perdem as famílias, perde toda a sociedade.
Uma parte do grupo de 50 professores que deixaram de dar aulas de enriquecimento curricular nas escolas do 1º Ciclo do concelho de Abrantes no dia 1 de Junho – porque a empresa que os contratou não paga os salários – está sem receber há três meses.
Os docentes eram pagos através de recibos verdes, e alguns "não recebem desde Março", disse ontem João Gonçalves, um dos afectados. "São os alunos que ficam prejudicados, mas não podíamos continuar a ensinar de borla e sem perspectivas de quando vamos receber", acrescentou. O problema está num diferendo entre a Câmara e a empresa Lúdico Ideias, que venceu o concurso das aulas de Educação Física e Expressão Musical.
A vereadora da Educação, Isilda Jana, justifica a rescisão do contrato, datada de Abril, com o serviço prestado, que "foi sempre muito mau" adiantando que a Câmara pagou as horas contratadas até final do ano lectivo. O dono da empresa, Joaquim Albuquerque, garante que pagará aos docentes quando a autarquia lhe entregar cem mil euros em dívida.
Comentário:
Uma vergonha. O Governo privatizou parte do currículo, entregando-o às Câmaras Municipais que por sua vez contratam empresas que por sua vez contratam professores por dá cá aquela palha, ganhando uma miséria. Assim vai o país dos recibos verdes. Assim vai a precariedade que atinge em cheio a classe docente. Tudo isto quando milhares de professores ficam de fora dos concursos nacionais. Resta-lhes o desemprego, ou a precariedade das Actividades de Enriquecimento Curricular, ou a precariedade nas empresas de explicações, cujo florescimento só mostra que a escola não tem todos os recursos humanos necessários ao sucesso de todos os alunos. Perdem os professores, perdem os alunos, perdem as famílias, perde toda a sociedade.
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