A ministra enfia a cabeça na areia e usa a velha táctica da invisibilidade: eles não existem, tudo corre bem....
A ministra mente. Basta consultar a lista de escolas na coluna do lado direito deste blogue para percebermos que se levanta uma onda de protesto e que ela cresce.
Podem os professores vencer esta luta?
Podem. Se houver ambição e se a confiança no colectivo superar os medos de cada um.
A manifestação do dia 8 vai ser enorme e será a demonstração da nossa força e da nossa razão. Mas mesmo com todos os professores na rua, isso pode não ser suficiente.
O governo já disse que não suspende a avaliação sejam quantos forem os manifestantes. Mas então, qual é a saída?
A única forma de garantir a suspensão desta avaliação é serem os professores a suspendê-la. Em cada cidade, em cada vila ou aldeia, em cada escola, todos os professores podem parar o processo de avaliação.
Se não forem os Executivos ou Pedagógicos a fazê-lo, se não forem os avaliadores a fazê-lo, terão que ser os professores, um a um, a recusarem a entrega dos objectivos individuais.
Para isto acontecer, os professores têm que sentir confiança. Não há lei que resista quando todos lhe desobedecem. Se dezenas de milhares de professores não entregarem os objectivos, não haverá consequências punitivas.
Para ganhar confiança, é fundamental que os sindicatos estimulem esta medida de luta, se envolvam de corpo e alma, ponham os seus gabinetes jurídicos a trabalhar, forneçam um modelo de requerimento para entregar em vez dos objectivos individuais. Que lancem esse apelo a todos os professores, publicamente mas também através da intervenção directa dos delegados sindicais nas escolas. Que façam a luta acontecer, em vez de só apoiarem o que já aconteceu.
Os sindicatos têm que acreditar que nesta luta não se joga a sobrevivência, joga-se a derrota ou a vitória.
Miguel Reis
A ministra mente. Basta consultar a lista de escolas na coluna do lado direito deste blogue para percebermos que se levanta uma onda de protesto e que ela cresce.
Podem os professores vencer esta luta?
Podem. Se houver ambição e se a confiança no colectivo superar os medos de cada um.
A manifestação do dia 8 vai ser enorme e será a demonstração da nossa força e da nossa razão. Mas mesmo com todos os professores na rua, isso pode não ser suficiente.
O governo já disse que não suspende a avaliação sejam quantos forem os manifestantes. Mas então, qual é a saída?
A única forma de garantir a suspensão desta avaliação é serem os professores a suspendê-la. Em cada cidade, em cada vila ou aldeia, em cada escola, todos os professores podem parar o processo de avaliação.
Se não forem os Executivos ou Pedagógicos a fazê-lo, se não forem os avaliadores a fazê-lo, terão que ser os professores, um a um, a recusarem a entrega dos objectivos individuais.
Para isto acontecer, os professores têm que sentir confiança. Não há lei que resista quando todos lhe desobedecem. Se dezenas de milhares de professores não entregarem os objectivos, não haverá consequências punitivas.
Para ganhar confiança, é fundamental que os sindicatos estimulem esta medida de luta, se envolvam de corpo e alma, ponham os seus gabinetes jurídicos a trabalhar, forneçam um modelo de requerimento para entregar em vez dos objectivos individuais. Que lancem esse apelo a todos os professores, publicamente mas também através da intervenção directa dos delegados sindicais nas escolas. Que façam a luta acontecer, em vez de só apoiarem o que já aconteceu.
Os sindicatos têm que acreditar que nesta luta não se joga a sobrevivência, joga-se a derrota ou a vitória.
Miguel Reis
3 comentários:
YES, WE CAN!
«Vamos dizer-lhes que não tenho medo/ a verdade é mais forte que as algemas...»
VAMOS A ISSO COMPANHEIR@S
Esta luta pode ser ganha se pusermos no centro das reivindicações a REVOGAÇÃO, e não apenas a suspensão do decreto da aval. de desempenho. É claro q é importantíssimo q em cada escola, vila ou cidade os profs. se recusem a entregar os objectivos individuais, etc. Mas temos que nos lembrar daquelas escolas onde o ambiente é de medo e intimidação simplesmente pq o CE nem quer saber da vontade da maioria, e faz o q bem entende ( e tem todo o apoio do ME e da famigerada "autonomia" pª o fazer). Se lutarmos apenas pela suspensão haverá escolas que o conseguirão essa peq vitória, certamente, mas em muitas isso não será possível, pq os presidente do CE e os seus "capatazes" dos pedagógicos continuarão a aplicar o decreto (isso já está a acontecer nalgumas). A única maneira de conseguirmos uma vitória DEFINITIVA sobre este decreto é conseguir a sua revogação, fazendo os CEs "mais papistas q o papa" caírem na ilegalidade. E é preciso lutar pela reposição da democracia nas escolas, acabar com as nomeações dos coordenadores e pôr toda a gente elegível e responsável perante quem o elegeu.
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