Em Dezembro de 2005 havia 12 877 professores inscritos nos centros de emprego, número que três anos depois, em Dezembro de 2008, baixou para 5521. Trata-se de uma quebra de 57,1 por cento, de acordo com os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). E, no caso dos docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico, secundário e superior, a redução atinge os 70,8% – de 9148 para 2671. (Fonte: CM, 2/2/09)
Comentário de Ramiro Marques, no seu blogue:
1. Houve uma quebra no número de professores desempregados. Essa quebra deveu-se a várias razões: aposentações antecipadas de cerca de 5 mil professores, em 2008; generalização das AECs; aumento dos alunos a frequentarem cursos profissionais; programa Novas Oportunidades.
2. A quebra também se deveu ao cansaço dos candidatos a professores. Muitos desistiram de ser professores e procuraram trabalho noutras áreas: restauração, turismo e comércio.
3. Muitos dos jovens professores estão a pagar para trabalhar. Com horários de 6, 8 e 10 horas, deslocados de casa, são muitos os que auferem vencimentos mensais de 500 euros.
4. Muitos dos professores que trabalham nas AECs e que, por esse motivos, deixaram de estar inscritos nos centros de emprego, ganham à hora. Por vezes, menos de 10 euros à hora. Têm trabalho mas auferem salários baixíssimos.
A estas razões postadas pelo Ramiro Marques, acrescentamos uma muito importante, referida pela Fenprof:
Na opinião da Fenprof, é o fim dos estágios remunerados que provoca aquela quebra de inscrições. "Antes de 2006, esses estágios eram remunerados, contavam como tempo de serviço efectivo e os professores descontavam para a segurança social. Quando acabavam o estágio, se ficassem desempregados, milhares inscreviam-se no centro de emprego. Agora isso já não acontece", diz Mário Nogueira.
Comentário de Ramiro Marques, no seu blogue:
1. Houve uma quebra no número de professores desempregados. Essa quebra deveu-se a várias razões: aposentações antecipadas de cerca de 5 mil professores, em 2008; generalização das AECs; aumento dos alunos a frequentarem cursos profissionais; programa Novas Oportunidades.
2. A quebra também se deveu ao cansaço dos candidatos a professores. Muitos desistiram de ser professores e procuraram trabalho noutras áreas: restauração, turismo e comércio.
3. Muitos dos jovens professores estão a pagar para trabalhar. Com horários de 6, 8 e 10 horas, deslocados de casa, são muitos os que auferem vencimentos mensais de 500 euros.
4. Muitos dos professores que trabalham nas AECs e que, por esse motivos, deixaram de estar inscritos nos centros de emprego, ganham à hora. Por vezes, menos de 10 euros à hora. Têm trabalho mas auferem salários baixíssimos.
A estas razões postadas pelo Ramiro Marques, acrescentamos uma muito importante, referida pela Fenprof:
Na opinião da Fenprof, é o fim dos estágios remunerados que provoca aquela quebra de inscrições. "Antes de 2006, esses estágios eram remunerados, contavam como tempo de serviço efectivo e os professores descontavam para a segurança social. Quando acabavam o estágio, se ficassem desempregados, milhares inscreviam-se no centro de emprego. Agora isso já não acontece", diz Mário Nogueira.
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