O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira, disse hoje esperar "uma grande manifestação" no sábado em Lisboa, considerando que "há razões fortíssimas" para o protesto.
"Esperamos uma grande manifestação ou não a teríamos convocado para o Marquês de Pombal, para descer até aos Restauradores. Serão dezenas de milhares de professores. Há inúmeros autocarros" já já organizados para transportar os professores até Lisboa, disse Mário Nogueira aos jornalistas.
Mário Nogueira falava à porta da EB2.3 Alice Gouveia, onde acompanhou a acção de luta dos professores, que hoje fizeram uma paralisação nos dois primeiros tempos da manhã.
Segundo o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, os sindicalistas tencionam entregar a moção aprovada hoje nesta escola de Coimbra ao primeiro-ministro, José Sócrates, que se desloca de manhã à cidade.
"Há razões fortíssimas para que nos manifestemos", sustentou, admitindo algum cansaço por parte dos professores, mas reforçando também a convicção de que "não é agora que se desiste".
Salientando alguns dos "ganhos" obtidos com a contestação, Mário Nogueira referiu que "o que está neste momento a acontecer é que os professores, apesar do desgaste, apesar de algum cansaço por uma luta contínua, sabem que é preciso ir com ela até ao fim".
Segundo o dirigente sindical, "estão em causa dois aspectos fundamentais: por um lado, um aspecto mais político: termina a legislatura e os professores vão deixar claro aquilo que pensam das políticas que foram desenvolvidas e que tanto atacaram as escolas".
Por outro lado, em fase de eleições, os professores têm de apresentarem as suas exigências aos partidos políticos e conseguir, da parte destes, saber exactamente que compromissos assumem para o futuro, não apenas com os professores, mas também com a qualidade da educação.
O secretário-geral da Fenprof lembrou também que há processos negociais em curso "muito importantes", relativos à revisão do Estatuto da Carreira Docente, do modelo de avaliação e à negociação sobre as regras de elaboração de horários dos professores para os próximos anos.
Segundo Mário Nogueira, a sua presença na EB 2.3 Alice Gouveia deve-se ao facto de se tratar de "uma escola-símbolo" da luta dos professores, a primeira onde os docentes decidiram usar luto durante uma visita da ministra da Educação.
"Esta escola é uma escola-símbolo onde começaram algumas manobras persecutórias de professores por protestarem, mas, fundamentalmente, é uma escola que continua envolvida na luta", salientou ainda, adiantando que foi total a paralisação hoje nos primeiros tempos no estabelecimento no âmbito da jornada de protesto, luta e luto.
(notícia da Agência Lusa)
"Esperamos uma grande manifestação ou não a teríamos convocado para o Marquês de Pombal, para descer até aos Restauradores. Serão dezenas de milhares de professores. Há inúmeros autocarros" já já organizados para transportar os professores até Lisboa, disse Mário Nogueira aos jornalistas.
Mário Nogueira falava à porta da EB2.3 Alice Gouveia, onde acompanhou a acção de luta dos professores, que hoje fizeram uma paralisação nos dois primeiros tempos da manhã.
Segundo o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, os sindicalistas tencionam entregar a moção aprovada hoje nesta escola de Coimbra ao primeiro-ministro, José Sócrates, que se desloca de manhã à cidade.
"Há razões fortíssimas para que nos manifestemos", sustentou, admitindo algum cansaço por parte dos professores, mas reforçando também a convicção de que "não é agora que se desiste".
Salientando alguns dos "ganhos" obtidos com a contestação, Mário Nogueira referiu que "o que está neste momento a acontecer é que os professores, apesar do desgaste, apesar de algum cansaço por uma luta contínua, sabem que é preciso ir com ela até ao fim".
Segundo o dirigente sindical, "estão em causa dois aspectos fundamentais: por um lado, um aspecto mais político: termina a legislatura e os professores vão deixar claro aquilo que pensam das políticas que foram desenvolvidas e que tanto atacaram as escolas".
Por outro lado, em fase de eleições, os professores têm de apresentarem as suas exigências aos partidos políticos e conseguir, da parte destes, saber exactamente que compromissos assumem para o futuro, não apenas com os professores, mas também com a qualidade da educação.
O secretário-geral da Fenprof lembrou também que há processos negociais em curso "muito importantes", relativos à revisão do Estatuto da Carreira Docente, do modelo de avaliação e à negociação sobre as regras de elaboração de horários dos professores para os próximos anos.
Segundo Mário Nogueira, a sua presença na EB 2.3 Alice Gouveia deve-se ao facto de se tratar de "uma escola-símbolo" da luta dos professores, a primeira onde os docentes decidiram usar luto durante uma visita da ministra da Educação.
"Esta escola é uma escola-símbolo onde começaram algumas manobras persecutórias de professores por protestarem, mas, fundamentalmente, é uma escola que continua envolvida na luta", salientou ainda, adiantando que foi total a paralisação hoje nos primeiros tempos no estabelecimento no âmbito da jornada de protesto, luta e luto.
(notícia da Agência Lusa)
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