Na reunião, que contou com 36 professores e professoras (d@s cerca de 100 da escola), a moção da Plataforma foi rejeitada com 27 votos contra, 7 a favor e 1 abstenção, após intenso debate.
Argumentos contra:
- o entendimento não expressa o peso das lutas desenvolvidas;
- os sindicatos não detêm o pelouro da representação da força expressa, nomeadamente na manifestação de 8 de Março;
- o entendimento legitima o modelo de avaliação imposto pelo ME, tendo sido manifesta a total rejeição da sua burocracia e a avaliação entre pares, aos quais não é reconhecida mais competência;
- a assinatura do mesmo dissolve a capacidade reivindicativa, sendo manifesta a desilusão por processos de luta do passado arrefecidos pelas estruturas sindicais.
Argumentos a favor:
- o entendimento é um recuo do governo, fragiliza hoje e no futuro a Ministra e a sua equipa;
- ele uniformiza procedimentos que andavam ao sabor de cada escola e é parte do resultado das lutas de professores que ganharam uma identidade própria;
- a moção integra a possibilidade de fazer do próximo ano um tempo de intensificação do activismo e da luta;
- o discurso anti-sindicatos quebra a unidade do movimento, na sua pluralidade, e arrisca, também, à dissolução da capacidade reivindicativa.
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