sábado, 5 de abril de 2008

A Poesia passou pelo chiado





Pudesse ministra Lurdes entender a Poesia

Formatas a Escola a teu prazer,
apática, fria e empedernida.

Professor contesta e tu:
desprezas.
100 mil na rua e tu:
- Que te interessa!

100 mil na rua são promessa,
porque neles há a verdade da vida.

Já, tu, ministra Lurdes sem Educação,
cairás no chão e serás esquecida.
AAA

Soneto à maneira de Camões:
Tão mesquinha e tão vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.
Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.
Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:
Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira!

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