terça-feira, 23 de dezembro de 2008

70 mil assinaturas pela suspensão deste modelo de avaliação


Na passada segunda-feira, dia 22, ao fim da tarde, a Plataforma Sindical dos Professores, representada por dirigentes das diferentes organizações que a constituem, entregou no Ministério da Educação, em Lisboa, um manifesto/abaixo-assinado em que os professores reiteram as suas exigências de suspensão do burocrático modelo de avaliação imposto pelo ME e de revisão do ECD, que permita, entre outros aspectos, substituir o modelo de avaliação, abolir as quotas na avaliação e eliminar a divisão artificial da carreira nas categorias de "professor" e "professor titular".

Vê o resto no site da Fenprof

1 comentário:

luisladeira disse...

Não vale a pena embandeirar em arco. Setenta mil é metade da classe. É menos que os 120 mil na rua e menos que a greve do dia 3/12. Pode ser o maior abaixo-assinado da história sindical portuguesa, mas indicia algum recuo. Se se quiser compreendê-lo pode-se pensar que isso se deve ao facto do ME ter alterado alguns itens do seu modelo. Assim, aqueles que se manifestaram e fizeram greve por causa da enormidade do modelo já se sentirão satisfeito. Pena é que não compreendam que se não levarem a luta até às últimas consequências não matarão a causa original de todas as preversões avaliativas e outras, isto é, sem alterar o ECD no que respeita à dupla categoria da carreira e às quotas de progressão e avaliação tudo pode voltar ao mesmo. O problema que se coloca para o futuro é como voltar a sensibilizar estes colegas para a luta, isto é, como convencê-los de que é necessário atacar o mal pela raiz. Este é um momento delicado da nossa luta. Um debate sobre a situação é urgente. Antes da greve de 19/1, que pode vir a reflectir o recuo. É claro que o jogo se joga agora nas escolas e que quer o encontro dos CE quer as recusas que se venham a afirmar podem contribuir para reforçar-nos. Mas claro, depende dos resultados. O momento é crítico.