sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ministério da Educação: Desrespeito, prepotência, arrogância e... cabeça perdida!


Informação do SPRC:

MANTER UMA ACÇÃO RESISTENTE E DETERMINADA NAS ESCOLAS É FUNDAMENTAL

Escolas contra o Simplex

"Não sabemos sequer quando é publicado o decreto-regulamentar, depois disso
ainda temos de emitir um aviso para os professores que depois têm de
comunicar se querem aulas assistidas e avaliadores da sua área disciplinar.
Posteriormente os Conselhos Executivos ainda têm de comunicar se existem
professores dessas áreas disponíveis ou se é preciso recorrer a docentes de
fora das escolas, o que, a acontecer, tem de ser comunicado às direcções
regionais. Além disso as escolas não receberam informação nenhuma deste
prazo de cinco dias, tão-pouco me parece que estejam com vontade de avançar
com o simplex"

DN, 17/12/2008, Grilo dos Santos, presidente do Conselho Executivo do
Agrupamento de Escolas da Sequeira, Guarda

O clima não é propício

"Vai ser muito difícil avançar em cinco dias, porque o processo está parado
e o clima entre os professores não é propício para o aplicar"

DN, 17/12/2008, Jorge Jerónimo, Presidente do Conselho Executivo da escola
Secundária D. Duarte, Coimbra – membro do Conselho das Escolas

ME de prazos trocados
O ministério "deve andar com os prazos trocados(...). o governo nem sequer
devia dizer nada, as escolas não precisam que o secretário do Estado lhes
diga o que fazer"

DN, 17/12/2008, Fernando Mota, Presidente do Conselho Executivo da Escola
Secundária de Pombal – membro do Conselho das Escolas

Milagres?

"Não há qualquer informação oficial, só lemos as coisas na comunicação
social. (...) é preciso acreditar em milagres para se achar que é possível
cumprir os prazos anunciados"

DN, 17/12/2008, Ana Cristina Feio, Presidente do Conselho Executivo da
Escola Secundária Avelar Brotero, Coimbra

Estas são declarações sintomáticas do clima que se sente nas escolas.
Através das palavras destes professores, membros de órgãos de gestão,
confirma-se o clima, a vontade e a determinação para se prosseguir a luta e
a acção propícias à consagração dos nossos objectivos.

Depois de um período inteiro em que os docentes, responsavelmente, têm
transmitido que é possível uma avaliação do desempenho dos docentes que
confira mais qualidade à escola pública (a do governo não), que não
prejudique as aprendizagens dos alunos (o que a do governo faz) e que seja
exequível, praticável e mobilizadora de dinâmicas de intervenção (a do
governo não), o ME quer:
- impor uma avaliação simplificada à margem da negociação de um processo
alternativo (o que os Professores, através da Plataforma Sindical, continuam
a defender);
- legitimar o seu modelo de avaliação, simplificando-o agora, para o
generalizar no próximo ano lectivo;
- não intervir em quaisquer situações de atropelo à legalidade, ao permitir
que alguns órgãos de gestão, pressionados pela própria DGRHE e pelas
Direcções Regionais, cometam grosseiras irregularidades.

É muito importante manter resistentemente a nossa intervenção, de forma a
garantir as condições de que necessitamos para encontrar uma solução para
crise criada pela acção deste Ministério da Educação.

PROFESSORES MANTÊM, FIRMES, A SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO!

Sempre que um professor for pressionado a entregar objectivos individuais ou
um órgão de gestão for coagido a prosseguir com o modelo simplificado de
avaliação do desempenho, devem contactar o SPRC, onde encontrarão todo o
apoio necessário.

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