As equipas coordenadoras das quatro escolas dos Açores que aplicaram, em regime experimental durante o ano lectivo de 2007/2008, a proposta da Secretaria Regional da Educação para a avaliação de desempenho dos professores, atribuíram nota negativa ao novo modelo.
Na origem do "chumbo" está a dificuldade em cumprir a grelha de critérios de avaliação e o prazo para a sua execução. O modelo de avaliação do desempenho dos professores, cuja suspensão é pedida por um número crescente de docentes que se tem manifestado nas ruas, como aconteceu ainda na passada quarta feira, foi aplicado a título experimental nas escolas Secundárias da Lagoa, Velas, Cardeal Costa Nunes (Madalena do Pico) e na Básica e Integrada da Maia, durante o ano lectivo passado.
Embora não tenha sido experimentada toda a grelha, os parâmetros aplicados e avaliados mereceram uma nota negativa, com os relatórios a apontar, por exemplo, a "desadequação do tempo atribuído na fase final do processo de avaliação", "a dificuldade de o pôr em prática em escolas com um elevado corpo docente" ou a "desadequação da grelha" de avaliação do desenvolvimento profissional.
O relatório da Secundária da Lagoa, de cujo Conselho Executivo saíu a nova Directora Regional de Educação, Fabíola Cardoso, acrescenta mesmo que "muitos dos critérios de avaliação são subjectivos", pelo que "é necessário clarificar as normas definidas no processo de avaliação dos alunos" e que "não é lícito exigir a todos os docentes", por exemplo "o desenvolvimento de projectos, como a participação em cargos escolares".
Já o relatório da Básica e Integrada da Maia destaca a "sobrecarga de trabalho para os participantes", causando "muita apreensão e preocupação aquando da sua obrigatoriedade". Mesmo reconhecendo que a aplicação da grelha de avaliação foi feita de forma "muito simplificada", o grupo coordenador do projecto de avaliação desta escola admite que teve "muitas dúvidas na sua aplicação" e que a falta "de objectividade e precisão dos parâmetros a avaliar", levou a que os avaliadores atribuíssem notas máximas no processo de autoavaliação e "à maioria dos itens da grelha de observação das aulas".
O grupo de análise lança mesmo algumas perguntas à Direcção Regional de Educação na análise às três partes que compõem a grelha de avaliação. Nas perguntas formuladas podem ler-se questões como "o que são materiais pedagógicos de qualidade ou metodologias inovadoras", "o que são faltas equiparadas e não equiparadas" ou "competências de leccionação". A grelha de avaliação do desempenho de professores foi elaborada pela Universidade católica e consta de um formulário com três partes. A parte A, a preencher pelo coordenador do departamento curricular e que avalia o docente nas vertentes científica e pedagógica, incluindo a observação de aulas.
O professor observador terá de fazer a avaliação dos conhecimentos científicos e didácticos, das estratégias de promoção de aprendizagem, da plasticidade do professor, do planeamento evidenciado e dos critérios de avaliação dos alunos na sala de aula, sua relação com os alunos e com o meio escolar em geral; a parte B a preencher pelo Conselho Executivo avalia a assiduidade e as competências de leccionação, nomeadamente relacionando-as com os resultados escolares dos alunos e finalmente, a parte C, a preencher pelo observador designado para a observação de aulas.
O professor observador terá de fazer a avaliação dos conhecimentos científicos e didácticos, das estratégias de promoção de aprendizagem, da plasticidade do professor, do planeamento evidenciado e dos critérios de avaliação dos alunos na sala de aula.
Na origem do "chumbo" está a dificuldade em cumprir a grelha de critérios de avaliação e o prazo para a sua execução. O modelo de avaliação do desempenho dos professores, cuja suspensão é pedida por um número crescente de docentes que se tem manifestado nas ruas, como aconteceu ainda na passada quarta feira, foi aplicado a título experimental nas escolas Secundárias da Lagoa, Velas, Cardeal Costa Nunes (Madalena do Pico) e na Básica e Integrada da Maia, durante o ano lectivo passado.
Embora não tenha sido experimentada toda a grelha, os parâmetros aplicados e avaliados mereceram uma nota negativa, com os relatórios a apontar, por exemplo, a "desadequação do tempo atribuído na fase final do processo de avaliação", "a dificuldade de o pôr em prática em escolas com um elevado corpo docente" ou a "desadequação da grelha" de avaliação do desenvolvimento profissional.
O relatório da Secundária da Lagoa, de cujo Conselho Executivo saíu a nova Directora Regional de Educação, Fabíola Cardoso, acrescenta mesmo que "muitos dos critérios de avaliação são subjectivos", pelo que "é necessário clarificar as normas definidas no processo de avaliação dos alunos" e que "não é lícito exigir a todos os docentes", por exemplo "o desenvolvimento de projectos, como a participação em cargos escolares".
Já o relatório da Básica e Integrada da Maia destaca a "sobrecarga de trabalho para os participantes", causando "muita apreensão e preocupação aquando da sua obrigatoriedade". Mesmo reconhecendo que a aplicação da grelha de avaliação foi feita de forma "muito simplificada", o grupo coordenador do projecto de avaliação desta escola admite que teve "muitas dúvidas na sua aplicação" e que a falta "de objectividade e precisão dos parâmetros a avaliar", levou a que os avaliadores atribuíssem notas máximas no processo de autoavaliação e "à maioria dos itens da grelha de observação das aulas".
O grupo de análise lança mesmo algumas perguntas à Direcção Regional de Educação na análise às três partes que compõem a grelha de avaliação. Nas perguntas formuladas podem ler-se questões como "o que são materiais pedagógicos de qualidade ou metodologias inovadoras", "o que são faltas equiparadas e não equiparadas" ou "competências de leccionação". A grelha de avaliação do desempenho de professores foi elaborada pela Universidade católica e consta de um formulário com três partes. A parte A, a preencher pelo coordenador do departamento curricular e que avalia o docente nas vertentes científica e pedagógica, incluindo a observação de aulas.
O professor observador terá de fazer a avaliação dos conhecimentos científicos e didácticos, das estratégias de promoção de aprendizagem, da plasticidade do professor, do planeamento evidenciado e dos critérios de avaliação dos alunos na sala de aula, sua relação com os alunos e com o meio escolar em geral; a parte B a preencher pelo Conselho Executivo avalia a assiduidade e as competências de leccionação, nomeadamente relacionando-as com os resultados escolares dos alunos e finalmente, a parte C, a preencher pelo observador designado para a observação de aulas.
O professor observador terá de fazer a avaliação dos conhecimentos científicos e didácticos, das estratégias de promoção de aprendizagem, da plasticidade do professor, do planeamento evidenciado e dos critérios de avaliação dos alunos na sala de aula.
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