(Foto daqui)
Contudo, Jorge Pedreira, no final do encontro, reiterou que a tutela continua com a mesma posição de sempre. “Não há suspensão do processo de avaliação. Tornámos muito claro isto no encontro com a plataforma”, precisou o responsável. E acrescentou: “Durante a próxima semana serão aprovados os instrumentos que permitem a simplificação do modelo de avaliação, de acordo com aquilo que o Governo tinha definido”.
O secretário de Estado sublinhou que, neste momento, nem a hipótese de aplicar a avaliação este ano mas com outras regras é admitida. “Em princípio, aquilo que fazemos é a simplificação”, assegurou, ressalvando que não pode dizer o que vai acontecer no dia 15, pois a tutela está aberta a “discutir alternativas para o futuro”.
No Público
Comentário:
Foi para isto que se desmarcaram as greves?
Contudo, Jorge Pedreira, no final do encontro, reiterou que a tutela continua com a mesma posição de sempre. “Não há suspensão do processo de avaliação. Tornámos muito claro isto no encontro com a plataforma”, precisou o responsável. E acrescentou: “Durante a próxima semana serão aprovados os instrumentos que permitem a simplificação do modelo de avaliação, de acordo com aquilo que o Governo tinha definido”.
O secretário de Estado sublinhou que, neste momento, nem a hipótese de aplicar a avaliação este ano mas com outras regras é admitida. “Em princípio, aquilo que fazemos é a simplificação”, assegurou, ressalvando que não pode dizer o que vai acontecer no dia 15, pois a tutela está aberta a “discutir alternativas para o futuro”.
No Público
Comentário:
Foi para isto que se desmarcaram as greves?
4 comentários:
Muito estranho este comentário. Confia-se mais em Jorge Pedreira do que na Plataforma Sindical?
Se a Plataforma Sindical quer desmentir as palavras de Jorge Pedreira, deve fazê-lo e torná-lo público. Para todos os efeitos a posição do governo é aquela que transmitiu publicamente: não suspende o modelo de avaliação este ano
Miguel Reis
De quem assina memorandos de embuste, canta vitórias (na altura parece que foi da Académica, não dos alunos, dos profs. ou das escolas) e se agarrou ao processo de contestação para não ser ultrapassado pelos profs., tudo é possível.
Não quero acreditar que tenham a coragem de nos voltar a trair, mas tudo é possível...
Vamos aguardar.
GREVES REGIONAIS FORAM SUSPENSAS. Não há solução sem suspensão da Avaliação!
1. Às 18H30 de 5 de Dezembro, o Secretário de Estado Jorge Pedreira garantiu a realização, pela primeira vez, de uma reunião em que Sindicatos e Ministério da Educação negociarão, nas mesmas condições as suas perspectivas relativamente ao futuro do Estatuto da Carreira Docente e da Avaliação do Desempenho dos docentes.
2. Essa reunião realizar-se-á no dia 15 de Dezembro, momento em que a Plataforma apresentará uma proposta alternativa ao modelo simplificado do ME para o ano em curso, o qual decorrerá do processo de suspensão que o ME terá de assumir como a única saída.
3. Perante os sinais que os professores e o país exigiam, a Plataforma suspende a realização das greves regionais marcadas para a próxima semana, na certeza de que, desta forma, assume perante o país, o governo e o ministério da educação que os professores estão disponíveis para encontrar uma solução.
4. A extraordinária greve e a magnífica manifestação de 3 de Dezembro e 8 de Novembro foram declarações inequívocas dos professores e educadores e da sua oposição a este estatuto e a esta avaliação. Todos sabem de que lado está a quase totalidade dos docentes portugueses. Porém, suspensas as greves a Plataforma Sindical propõe que, em 11 de Dezembro, na próxima 5.ª feira:
a. todas as escolas aprovem posições contra este ECD, esta avaliação, esta política educativa e de defesa da escola pública. Para tal serão disponibilizados os mecanismos legais de justificação das faltas, sempre que necessário, ao abrigo da lei sindical;
b. distribuam ou façam chegar a todos os encarregados de educação um texto “Porque estão os professores em luta?”, de forma a ampliar o esclarecimento da sociedade portuguesa sobre as razões que levam a que este sector profissional permaneça determinado, unido e exigente em relação à sua profissão e à qualidade da escola pública;
c. façam chegar aos sindicatos e ao ME as suas posições de oposição a esta política.
5. Perante a posição clara de recusa deste modelo e desta política, exortam-se os professores e educadores a suspenderem a avaliação onde tal ainda não aconteceu e a manter a suspensão onde já se tomou essa decisão. O facto de o ME ter enviado, nos últimos dois dias, para as escolas, três despachos com a consagração de regras previstas no modelo simplificado, só pode merecer dos docentes a mesma resposta já antes dada. O modelo foi suspenso e rejeitado e os docentes devem, civicamente, manter e reforçar essa suspensão.
6. A Plataforma reafirma que não haverá solução sem suspensão. Por isso, mantém a greve nacional marcada para 19 de Janeiro (dia em que se cumprem dois anos sobre a imposição do actual ECD), caso o ME que se tem revelado parte do problema, não queira fazer parte da solução. Agir para ganhar! Manter a luta e a unidade dos Professores!
A luta continua!
O Departamento de Informação e Comunicação do SPRC
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