Cartoon de Said, publicado por ProfAvaliação
E agora em palavras...
“Desde a primeira hora que pressenti que as "reformas" deste governo relativamente aos professores tinham um duplo propósito interligado: controlar os professores e estrangular a progressão na carreira. Economicismo e controleirismo. O controlo foi e está a ser feito lançando medidas variadas de divisão dos professores: titulares; conteúdo funcional distinto; salários diferentes; etc. Isso era um objectivo instrumental pois permitia o economicismo mas tem também um fim em si: fazer dos professores indivíduos isolados, hierarquizados, fáceis de manipular. O economicismo sendo um objectivo em si, comporta também elementos instrumentais: pagando pouco a muitos e muito a poucos divide os profissionais de uma profissão que ao contrário de outras tem uma essência eminentemente horizontal nos níveis de ensino em que estamos a tratar.
A questão da "nova" gestão está evidentemente ligada a tudo o referido anteriormente: um chefe todo poderoso na escola, dependene dos caciques locais e do ME. Nos últimos dias, depois de semanas e semanas de trapalhadas, o governo acena aos professores com flexibilizações, autonomias à força, chantagens, bombons de créditos horários e de remunerações acrescidas para alguns.
Na minha escola, há indícios, eu direi há sintomas claros de que a democracia que existia e que nem sempre era aproveitada está a morrer.
Estes socialistas no governo são uma fraude. E proliferam pela babugem do que há de pior nos seres humanos e nos professores, como não podia deixar de ser: sede de pequenos poderes e de pequenas vinganças sem limitação; incapacidade de construir colectivamente as acções educativas; incompetências que não querem ser questionadas."
Professora que não identifico porque os pequenos ditadores andam de olho nela.
Por Ramiro Marques
A questão da "nova" gestão está evidentemente ligada a tudo o referido anteriormente: um chefe todo poderoso na escola, dependene dos caciques locais e do ME. Nos últimos dias, depois de semanas e semanas de trapalhadas, o governo acena aos professores com flexibilizações, autonomias à força, chantagens, bombons de créditos horários e de remunerações acrescidas para alguns.
Na minha escola, há indícios, eu direi há sintomas claros de que a democracia que existia e que nem sempre era aproveitada está a morrer.
Estes socialistas no governo são uma fraude. E proliferam pela babugem do que há de pior nos seres humanos e nos professores, como não podia deixar de ser: sede de pequenos poderes e de pequenas vinganças sem limitação; incapacidade de construir colectivamente as acções educativas; incompetências que não querem ser questionadas."
Professora que não identifico porque os pequenos ditadores andam de olho nela.
Por Ramiro Marques
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