A estratégia é antiga. Começar por quebrar a espinha aos mais fracos, aos que estão em situação mais vulnerável. O Ministério virou-se agora para os professores contratados, e quer mudar as regras do jogo a meio, exigindo a avaliação imediata destes professores para que possam ter esperança em ser novamente contratados.
As escolas precisam de professores, há turmas com mais de 30 alunos, há cargas horárias excessivas (para alunos e professores), há pouco tempo e poucas condições de trabalho para acompanhar tantos alunos (a esse respeito é oportuna a iniciativa lançada pelo Bloco de Esquerda para avaliar a efectiva carga de trabalho dos professores). E há professores a trabalhar em condições precárias, que fazem quilómetros e quilómetros da casa para escola e da escola para casa, que não sabem onde e se vão leccionar no ano seguinte.
A renovação de contrato é já de si difícil (é necessário que o professor esteja a leccionar desde 1 de Setembro, que a vaga continue a existir no ano lectivo seguinte e que a escola deseje renovar o vínculo). E agora toma lá com esta avaliação! O Ministério exige tudo mas não dá nada. Perdem as escolas, perdem os alunos.
terça-feira, 11 de março de 2008
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